Com as aulas mantidas em todas as escolas municipais de Criciúma, a Secretaria de Educação do município busca reforçar ainda mais as atitudes de prevenção nestes locais. A ideia é de que, nas escolas, os estudantes aprendam questões importantes de higiene pessoal e local que possam ser aplicadas, também, em casa.
“É na escola onde nós vamos ensinando os nossos alunos sobre higienização, sobre lavar bem as mãos e a fazer higiene local. Faremos projetos nas escolas para que não só os serventes façam a higiene do local onde os alunos fiquem, mas vamos incentivar os estudantes a fazerem juntos para que aprendam. Ainda hoje, o local mais seguro para os nossos alunos ficarem é na escola”, disse a secretária de educação de Criciúma, Roseli de Lucca.
Apesar disso, há a recomendação por parte da Secretaria de Educação de que as crianças que estejam com sintomas gripais, se possível, fiquem em casa e não sejam enviadas à escola. Mesmo assim, Roseli destaca que não é possível proibir essas crianças de irem às aulas, apenas recomendá-las.
O cancelamento das aulas ainda não é algo prioritário no município. Isso porque existe um protocolo do Ministério da Saúde que indica as fases em cada cidade brasileira. Ainda sem nenhum caso confirmado, Criciúma se encontra na fase de atenção. “Agora é a hora da atenção e do cuidado”, afirmou a secretária.
Está acontecendo na manhã desta segunda-feira, 16, uma reunião em Florianópolis com o secretário de educação, o Conselho Estadual de Educação, a União dos Dirigentes Municipais de Educação e a Confederação dos Prefeitos, a fim de definir as próximas medidas. Lá serão tomadas algumas decisões sobre o futuro das aulas no estado.
“A questão de se terá 200 dias letivos ou não ainda depende de uma orientação do Ministério da Educação [MEC]. Não sabemos como é a determinação. Hoje li um documento do Conselho Nacional de Educação de que, se as aulas fossem canceladas, teriam de ser repostas adentrando o mês de janeiro, mas isso pode mudar”, concluiu Roseli.