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Ave rara é encontrada em Criciúma e chama atenção de fotógrafos

Ela é conhecida como Mariquita-de-perna-clara

Por Vitor Ávila 03/06/2024 - 16:00 Atualizado em 03/06/2024 - 17:19
Foto: Sérgio Moreira
Foto: Sérgio Moreira

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Uma ave rara foi encontrada em Criciúma, trata-se de uma Mariquita-de-perna-clara (Setophaga striata) que, segundo o National Geographic Brasil, permanece no mesmo lugar por duas semanas até quatro meses. O fotógrafo Arlindo Pizzolo, que realiza um trabalho no Parque das Nações, observou o pássaro, fotografou e descobriu que era essa espécie rara.

"Eu ouvi, digamos, uma vocalização um pouco diferente, e o tamanho do pássaro, eu pensei que fosse até um pardal, um canário pardo. Fiz uma foto apenas, depois ele fugiu. Chegando em casa, eu fui observar em pesquisas, que realmente era uma suspeita de uma Mariquita-de-perna-clara, que vem lá do Canadá, Estados Unidos. Eu postei no nosso grupo de observadores de aves e confirmaram que realmente era esse pássaro", explicou.

Foto: Arlindo Pizzolo

Os fotógrafos de aves e fauna Sérgio Moreira e Arlindo Pizzolo, concederam entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior

Segundo Pizollo, a ave continua em Criciúma nas próximas semanas pelo menos. "Todo dia, o tempo todo, dá uma saidinha e volta nas flores. Inclusive, dá muitas chances para o fotógrafo fazer um trabalho legal, ela faz pose." Ela mede de 12 a 15 centímetros, pesa menos de 20 gramas.

De acordo com o fotógrafo Sérgio Moreira, a ave faz um processo migratório vindo da América do Norte. "Em 2013, eles botaram um geolocalizador, não pesa mais do que cinco gramas. Aí fizeram a pesquisa e conseguiram constatar que ela atravessa todo o oceano, em dois a três dias. Uma viagem assim, extraordinária, uma ave tão pequena. Com esse aparelho conseguiram então bater o martelo, que realmente é ela. Foi uma migratória que sai lá do Canadá, e está aqui em Criciúma nos visitando", explicou.

Foto: Sérgio Moreira

As aves migram por conta de dois fatores. "Elas fogem no local que está meio escasso de alimento e vão à procura de um clima melhor e até alimentação mais farta", comentou Moreira.

Uma série de fotógrafos ficaram admirados com a ave e foram até o Parque das Nações para registrar a Mariquita. "Geralmente, todo dia tem um grupinho de oito, dez pessoas. Gente que vem de São Joaquim, Imbituba, Florianópolis. Então o pessoal estava ali, todos curiosos", ressaltou.

Grupo de fotógrafos registrando a ave. Foto: Marina Kagaki.

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