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Balneário Rincão: Perturbação do sossego alheio aumenta durante a alta temporada

Furto e violência doméstica também ocorrem com frequência no município

Por Giovana Bordignon Balneário Rincão, SC, 20/12/2022 - 15:57 Atualizado em 20/12/2022 - 15:59
Foto: Divulgação
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Durante a alta temporada, em Balneário Rincão, a população cresce e chega a 200 mil habitantes. Mas não é apenas o número de pessoas que aumenta, com ele vem o maior índice de incidências criminais. Segundo o comandante do destacamento da Polícia Militar, sargento Rizzatti, perturbação do sossego alheio, furto e violência doméstica são os crimes mais comuns no município.

“A perturbação do trabalho e do sossego alheio independe de horário. Nós temos a Constituição que regra, em determinados lugares, o silêncio absoluto em um determinado período. Mas, o incômodo se dá a qualquer momento do dia, desde o momento em que você está produzindo um barulho, seja uma algazarra, uma gritaria, um som alto ou um bater de martelo e aí a gente é acionado”, salientou o comandante.

Dados de 2021 relatam que foram registradas 1.225 perturbações ao sossego alheio em Balneário Rincão somente nesse ano. Destas, 37% (417) ocorreram durante a madrugada, 44% (491) a noite, 14% (157) no período da tarde e 5% (60) pela manhã. Segundo o sargento Rizzatti, esses casos foram levados a termos circunstanciados.

Além disso, o furto é comum no município logo após a alta temporada, quando os meliantes aproveitam a ausência dos moradores durante a semana. “A questão do abandono das residências, não de uma forma pejorativa, nós ainda temos uma cultura aqui. O período utilizado pelas pessoas que têm residência é esse: antes de janeiro até o início de fevereiro”, explicou Rizzatti.

“Quando começa as aulas, o pessoal se muda de volta e vem só nos fins de semana, abandonando as casas completamente abarrotadas, com comida e móveis. E aí nós temos uma incidência muito grande de furto”, acrescentou.

Por fim, o comandante citou a ocorrência mais comum no município, inclusive, fora de temporada, a violência doméstica. “Infelizmente, vivemos em um município meio inóspito, apesar de toda a evolução, nós temos alguns detalhes que nos diferencia de uma cidade maior. Ou seja, nós não temos vida noturna durante o período de inverno, apenas muitos bares, e isso são fomentos de embriaguez e discórdias em residências”, lamentou o policial.

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