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Bancos, escolas e supermercados: as reclamações ao Procon na quarentena

Órgão vem atuando em regime de quarentena, fiscalizando agências e denúncias sobre mensalidades escolares

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 15/04/2020 - 16:20 Atualizado em 15/04/2020 - 16:35
Foto: arquivo / 4oito
Foto: arquivo / 4oito

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Mesmo que com as portas fechadas, o Procon de Criciúma vem trabalhando em regime de plantão para atender as denúncias dos consumidores criciumenses. Por mais que a demanda tenha caído, alguns problemas específicos começaram a serem relatados ao órgão municipal durante a quarentena, a maioria deles relacionados à bancos, supermercados e escolas privadas. 

O coordenador do Procon de Criciúma, Gustavo Colle, destaca que, a partir da liberação da abertura dos bancos em Santa Catarina, muitas reclamações surgiram em relação as filas que se formavam em frente às agências. “Tivemos alguns problemas no início porque as pessoas não sabiam quais eram os serviços essenciais presenciais e as filas iam se formando. Notificamos os bancos, solicitamos que indicassem  espaçamento necessário de 2 metros entre cada cliente dentro e fora da agência”, comentou.

E as reclamações sobre os bancos não foram relacionadas somente às filas que se formavam. A flexibilização de abertura também deixou muitos consumidores confusos, já que alguns bancos fechavam as suas portas às 14h enquanto outros atendiam normalmente até às 16h. Além do pedido para que os bancos esclarecessem o horário de atendimento em suas portas, o Procon também solicitou que as agências atendessem todos que estivessem na fila durante o horário comum.

“Estava ocorrendo de que os bancos fechavam e quem estava na fila, do lado de fora, não era mais atendido. Então solicitamos que as agências atendam as pessoas que estão na fila de fora, mesmo depois do fechamento do horário, desde que o cliente entrasse na fila ainda no período de atendimento”, disse Colle.

Outra denúncia pertinente ao Procon é em relação a cobrança de mensalidades de escolas e transportes privados durante a quarentena. Até o último decreto, as escolas estavam se comprometendo em repor a quantidade de aulas após o término da quarentena. “O Ministério Público entende que a cobrança de mensalidade deve ser mantida porque existe um contrato entre ambas as partes”, explicou o coordenador.

Mas a situação mudou com o novo decreto estadual que projeta o retorno das aulas para, somente, no dia 30 de maio. “Não temos certezas de que essas instituições escolares privadas de que os números de dias suspensos serão repostos aos alunos. Então, não seria justo também os pais pagarem algo e não ter reposição. É uma discussão bem crônica e peculiar que estão tendo com os pais”, afirmou.

Já os supermercados foram alvos de reclamações frequentes por parte da população ainda no início da quarentena do Estado. A grande maioria das denúncias era referente ao número de pessoas dentro dos estabelecimentos, o qual acabou sendo resolvido após a implementação do controle de entrada e saída por parte do público.
 

Tags: coronavírus

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