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Beneficiários encontram pouca fila, mas problemas para sacar auxílio emergencial

Na agência da Caixa no Centro de Criciúma, formou-se pouca aglomeração; pessoas tiveram dificuldades para gerar o código para o saque do dinheiro

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 28/04/2020 - 10:23 Atualizado em 28/04/2020 - 10:25
Fotos: Heitor Araujo
Fotos: Heitor Araujo

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Pouca fila se formou na agência do Centro da Caixa em Criciúma, neste segundo dia para a retirada física do auxílio emergencial disponibilizado pelo governo federal aos trabalhadores autônomos. Nesta terça-feira, 28, foi disponibilizado o saque do dinheiro para as pessoas nascidas em março e abril; na segunda, foi disposto para os nascidos em janeiro e fevereiro. Apesar do rápido atendimento no caixa eletrônico, alguns problemas para quem chegou cedo e tentou sacar o dinheiro: o aplicativo da caixa, que atende mais 30 milhões de usuários, travou na hora de gerar os códigos, necessários para quem não tem cartão Caixa retirar a verba.

Teve caso de uma beneficiária, nascida em fevereiro, que tenta desde a segunda-feira gerar o código, mas não consegue. Um homem vive o mesmo problema desde a primeira hora da manhã desta terça-feira. De acordo com a superintendência da Caixa, esse tem sido um problema no país inteiro. O aplicativo é o único meio para fazer a solicitação da retirada do dinheiro.

Francieli Vicente, 29 anos, moradora do São Simão, está desde a segunda tentando gerar o código e não consegue. Ela mora com a filha de três anos, é trabalhadora autônoma e, sem ter acesso à verba, depende de ajuda do pai e da mãe para se manter nestes dias de pouco - ou sem - trabalho. "O aplicativo reinicia toda hora, só pede para aguardar e trava de novo. Tentei o dia inteiro ontem, travou de uma certa forma que eu voltei a tentar hoje de manhã", lamenta, em frente à Caixa do Centro de Criciúma. Servidores do banco estavam em frente à agência para auxiliar quem chegava, a todo momento, para sacar o dinheiro. 

Francieli é uma, entre muitos brasileiros que precisam da verba emergencial. Com o inverno se aproximando, ela diz que precisa comprar roupas de frio para a filha Elisa, de três anos. Trabalhando de casa, ela não tem mais clientes nesse período de isolamento. "Trabalho com papelaria personalizada. A gente perdeu páscoa, ninguém quer comprar. Festa de aniversário também a gente não consegue, porque o máximo que pode aglomerar é cinco pessoas. A gente tenta alternativas, mas é difícil, tá todo mundo com medo. A renda está crítica, estamos dependendo da ajuda do meu pai e da minha mãe", explica.

Com as creches fechadas, a alternativa em casa é abrir diálogo com a filha, às vezes ansiosa para brincar na rua. "Tem que explicar, porque ela é pequena, dizer que ela não pode sair para brincar com os vizinhos na rua. Um pouco ela entende, ela vê que outros pais liberam os filhos para brincar na rua e ela pergunta se pode ir. Mas tem que se cuidar. Se as pessoas fizessem as coisas do jeito certo, pensando na higiene, usar máscara e pensar no próximo poderia liberar mais coisas", pondera.

A Caixa opera a partir das 8h para o saque do auxílio emergencial. O banco disponibilizou um calendário para a liberação das verbas, de acordo com o mês de nascimento do beneficiário. Com o feriado de 1º de maio, ainda não houve determinação para abertura das agências na sexta, sábado e domingo. 

27 de abril. Nascidos em janeiro e fevereiro.
28 de abril. Nascidos em março e abril.
29 de abril. Nascidos em maio e junho.
30 de abril. Nascidos julho e agosto.
4 de maio. Nascidos em setembro e outubro.
5 de maio. Nascidos em novembro e dezembro.

Tags: coronavírus

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