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Cai a quantidade de homicídios em Criciúma e região

Até o início de outubro, nove homicídios ocorreram nos cinco municípios atendidos pelo 9º BPM

Por Redação Criciúma - SC, 15/10/2020 - 18:29 Atualizado em 16/10/2020 - 06:53
Arquivo / 4oito
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O ano ainda não acabou, mas a quantidade de homicídios registrados nos municípios atendidos pelo 9ª Batalhão da Polícia Militar, até o início de outubro, vem mostrando uma queda em relação aos anos anteriores. De acordo com o último levantamento da PM, nove homicídios foram registrados em 2020 até 14 de outubro, entre os municípios de Criciúma, Forquilhinha, Siderópolis, Treviso e Nova Veneza.

De acordo com o comandante do 9º BPM, tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade, as ações da Polícia Militar contribuíram para a queda do número de homicídios em Criciúma. “Através da nossa seção de planejamento, aumentamos o número das operações de ostensividade, tais como cercos, barreiras, comando de trânsito, varredura em estabelecimentos comerciais, abordagens de pessoas com atitudes suspeitas, tendo sido mais de 180 ações neste ano”, pontuou.

Apesar do ano ainda não ter sido finalizado, o número vem se mostrando abaixo dos anos anteriores. Em 2019, foram registrados 19 homicídios nos cinco municípios atendidos pelo 9ª Batalhão. Em 2018, o número foi ainda maior: 24.

A contar a partir de 2014, o ano em que ocorreu a maior quantidade de homicídios nos municípios da região foi em 2015, quando 61 foram registrados - ao todo. 2017, até então, vinha sendo o ano com a menor quantidade de registros: 18. Em 2020, o último homicídio ocorreu em 27 de julho.

Confira o número anual de homicídios registrados na região desde 2014:

2014 - 30
2015 - 61
2016 - 39
2017 - 18
2018 - 24
2019 - 19
2020 - 9 (até dia 14/10)

Além disso, o coronel ressalta que até a primeira quinzena de outubro, a Polícia Militar regional foi responsável pela prisão de mais de 3,6 mil pessoas. Desde 2014, 428 armas de fogo foram retiradas de circulação. A eficiência das ações são consequência, também, do esforço conjunto dos órgãos de segurança. 

“Quer seja da Polícia Civil, com as investigações que culminaram com a identificação dos autores dos homicídios; o imprescindível apoio do Instituto Geral de Perícias, dando suporte técnico nas cenas de crime, com a análise forense, contribuindo com a coleta de provas e das evidências; o Ministério Público no oferecimento da denúncia criminal, o Poder judiciário promovendo a justiça através do julgamento e da punição e, enfim, o sistema prisional de Criciúma, que é modelo para outras cidades do Brasil, com a Penitenciária Sul e o Presídio Regional”, destacou Dimitri.

O coronel afirmou ainda que a pandemia nada teve a ver com a diminuição do número de homicídios na região. “Como dizemos aqui no 9º Batalhão, o crime não entrou em quarentena”, reforçou.

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