O Programa do Avesso desta sexta-feira (11) recebeu o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva. A entrevista foi transmitida pela Rádio Som Maior, através da FM 100,7 e, simultaneamente, pelo YouTube do Portal 4oito. Saindo do assunto político, ele contou sobre seu passado, hobbies e vida pessoal.
Assista a entrevista completa:
“Viver as coisas simples da vida é uma dádiva. Quando você está cercado o tempo todo sem privacidade, cansa!”, comentou o governador. Após quatro anos, ele decidiu descansar da vida pública. Moisés não pretende voltar a um cargo executivo, mas quer continuar nas redes sociais.
Além disso, o político também arrisca na área musical. Moisés tocou violão e cantou “Segredos”, de Frejat, durante o programa. Outros hobbies que o coronel curte são a caça, pesca e até no ramo artesanal já se aventurou, ele produz a própria cerveja artesanal. “É uma cultura bastante difundida. É um hobby, algo que a gente gosta de transformar”, contou.
Confira Carlos Moisés cantando Segredos, de Frejat:
Moisés admite que se elegeu em uma onda bolsonarista, assim como aconteceu com muitas candidatos em 2022. Ele brincou que, nesta eleição, em São Paulo, a população “elegeu” um “candidato” do 22. “As pessoas votaram em um governador que não existia, votaram no 22 e ele não existe em SP”, satirizou.
Durante a campanha em 2022, ele chamou a atenção como o “candidato mais bonito de SC”. Além disso, seu visual também foi motivo de burburinho, principalmente, a jaqueta verde que vestiu em algumas entrevistas com a imprensa e passeatas de campanha. “Aquela roupa de campanha era pra combinar com meus olhos!”, brincou.
Apesar de nunca ter sonhado em ocupar seu cargo, Moisés avalia a própria administração como “o governo dos sonhos dos catarinenses”. Quando ele assumiu, em meio a uma pandemia, disse a si mesmo que, se seu governo tivesse o melhor resultado da pandemia no Brasil, já valeria a gestão.
“Quando a gente era criança, a gente sonhava em ajudar as pessoas, e foi o que a gente fez nesse governo. Mostramos para os catarinenses que é possível fazer uma gestão transparente”, disse. “Eu penso que agora tenho que dar uma descansada, já dei a minha contribuição na política, não me imagino mais em um cargo no executivo”, concluiu.