DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
Os bolsonaristas de Criciúma tomaram a Avenida Centenário na tarde deste domingo, 19, para demonstrar apoio ao presidente da República. Com bandeiras do Brasil, camisetas com o rosto de Jair Bolsonaro e máscaras, eles partiram em carreata do Parque das Nações.
Outro item nos carros eram os cartazes de desaprovação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maira e do Senado Davi Alcolumbre. Neles, a mesma frase “Fora Maia” e “Fora Alcolumbre.
A indignação é com relação às manifestações do presidente da Câmara dos Deputados, em entrevista à revista Veja, que, além de falar em impeachment do presidente da República, também fez críticas ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
A carreata foi convocada pelas redes sociais e não teve um organizador. A pré-candidata à prefeita de Criciúma, Júlia Zanatta (PL) diz que a mobilização ocorreu de forma orgânica e tem o apoio de outras lideranças. “Não se tornou somente uma guerra só contar a Covid-19, muitos governantes estão fazendo guerra contra o presidente e isso vai revoltando a população”, comenta.
Kenety Fonseca era um dos participantes da carreata que enumerou as suas motivações. “Eu vim cumprir um dever cívico uma vez que vimos as instituições nacionais correrem risco com o Senado, a Câmara e alguns governadores, e queremos dar apoio ao nosso presidente que tenta colocar o país no rumo certo. Quando vimos estes valores ameaçados é uma obrigação do brasileiro de bem sair às ruas e tentar dar apoio ao presidente e às instituições”, relata.
Polícia Militar evita aglomerações
No local, a Polícia Militar prestou as orientações para garantir o cumprimento do Decreto, nº 560/2020, do governador Carlos Moisés da Silva que não permite a concentração e a permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo, como parques, praças e praias, então a Polícia Militar acompanha a situação e irá até o local no horário marcado para evitar aglomerações.
Confira também:
O Tenente Fiorillo era um dos que orientava pela utilização da máscara e para não haver aglomeração. “Não identificamos uma liderança bem definida, é organizada nas redes sociais. Levamos no bom senso, pedimos para aguardar nos veículos. Não teve grande acúmulo de pessoas. Quem veio espera nos seus veículos. Entendemos o momento delicado e que cada um tem a sua opinião, mas esta concentração de pessoas não pode acontecer”, enfatiza.
