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Neste fim de semana, pelo menos cinco casos de afogamento em rios, lagoas e praias foram registrados na região Sul de Santa Catarina. O número, que aumenta na temporada de verão, chama atenção para os perigos das águas doce e salgada.
No último sábado (31), um homem de 41 anos desapareceu em uma lagoa em Jaguaruna. O corpo foi localizado na manhã seguinte. Já na tarde deste domingo (1º), dois jovens, de 17 e 19 anos, sofreram um afogamento no rio Braço do Norte e ainda não foram encontrados.
"É importante enfatizar que essas situações aconteceram em água doce e em locais desguarnecidos, onde não há presença do serviço de salvamento dos guarda-vidas civis e militares", alerta a tenente do 8º Batalhão de Bombeiros Militar, Bárbara Fortkamp.
Por isso, a profissional alerta para evitar locais onde não há equipes de salvamento. "Nós sabemos que as regiões de água doce podem ser muito traiçoeiras, seja por um afundamento abrupto ou, às vezes, por uma correnteza que nem sempre é facilmente visualizada na margem", comenta. "Ou procurar um local que seja raso e não tenha correnteza, sempre acompanhado por outras pessoas e nunca passar a água do nível do umbigo", acrescenta.
Os cuidados também devem se repetir na água salgada. Ainda neste fim de semana, duas mortes por afogamento foram registradas em Balneário Arroio do Silva. Um homem de 32 anos morreu depois de ficar submerso por 30 minutos na Praia do Maracujá no fim da tarde deste sábado. No domingo, um adolescente de 15 anos não resistiu depois de se afogar na Praia da Meta.
"É muito comum, como aconteceu em São Ludgero, de pessoas tentarem resgatar a vítima enquanto ela ainda estava na superfície. Elas podem se tornar a próxima vítima. Então, a pessoa que não tem habilidade de natação, jamais tentar salvar outra pessoa. É extremamente difícil tirar alguém da água", reforça a tenente. Nestes casos, a recomendação é acionar os bombeiros pelo 193.
A ingestão de bebida alcoólica ou quantidade demasiada de comida deve ser evitada antes de nadar. Isso porque a combinação de alimento, álcool e ambiente aquático pode ser bastante perigosa. "Outra orientação é ficar sempre atento às crianças que podem ser muito rápidas. Os pais devem se manter extremamente vigilantes 100% do tempo para evitar que elas adentrem no ambiente aquático e venham a se afogar", conclui.
