A maioria dos brasileiros ama um bom churrasco. Seja mal passada, ao ponto ou bem passada a carne assada é um prato típico no país. Mas você sabe qual a melhor forma de prepará-la? No Do Avesso desta quarta-feira Rafael Zilli, Edson Savi Mondo, o Kuki, e Claudio Ceballos do Del Fuego Carnes Nobres ensinam.
“Há algumas divergências com relação ao ponto da carne. Isso é muito forte. Mas em determinados pontos você não consegue ter o melhor aproveitamento do sabor da carne. Então é muito pessoal, cada um tem seu gosto. Mas o melhor aproveitamento do sabor, seria nas carnes não tão bem passadas”, contou Rafael Zilli, proprietário do Del Fuego.
Segundo Zilli, houve uma revolução da carne e, hoje, há uma valorização da profissão de churrasqueiro. “Teve uma fase que a carne era vilã. Hoje já é mais que provado que nada disso é verdade e que a proteína faz parte da nossa história desde os primórdios”, afirmou.
As primeiras espécies de gado que entraram no Brasil não tinham tanta qualidade, diz Zilli, mas com o tempo houve uma evolução. “Houve cruzas de raças, melhoras das pastagens e no trato dos animais”, explicou.
Zilli, que já morou em outros países, conta que cada povo tem uma forma de fazer churrasco. “Alguns fazem de maneira defumada, outros cozinham a carne e nós, tradicionalmente, fazemos no carvão. Nós temos um conceito super tradicional. Nós somos o conceito. Não tentamos copiar os americanos e nem os europeus”, esclareceu.
Ele conta ainda que a forma correta de se assar um churrasco é na brasa. “Não se assa a carne em labaredas, se assa na brasa. Porque daí ela perdeu o dióxido de carbono e toxinas. E ali você consegue dar ponto e trabalhar com ela”.
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