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Com adequações, cultos voltam a ser realizados em SC

A santa ceia, rito realizado pelos evangélicos, também passou por mudanças para atender as normas do decreto

Por Guilherme Nuernberg Criciúma - SC, 23/04/2020 - 13:20
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Ao contrário da igreja católica, as celebrações voltaram a acontecer nas igrejas evangélicas de Santa Catarina, atendendo as normativas determinadas pelo Governo do Estado, como 30% da capacidade de ocupação, obrigatoriedade de uso de máscaras e disponibilização de álcool gel. A distribuição da eucaristia, para os católicos, ou santa ceia, para os evangélicos, foi o ponto que determinou o não retorno das missas em Santa Catarina. 

A alternativa encontrada pelos evangélicos foi alterar a forma em que é servida a santa ceia. A partir de agora é oferecida lacrada, sem mais contato com outras pessoas além de quem for consumir. "A preocupação do corpo técnico do governo era como a óstia seria servida, no caso dos católicos por exemplo, o padre mesmo serve para a pessoa. Então, ninguém vai manusear, vem lacrado, de uma maneira higienizada para não ter problemas. Quem quiser fazer [celebração] sera dessa forma, sem ninguém tocar", explicou o deputado estadual Sérgio Motta (Republicanos). As novas orientações e normativas já foram publicadas pelo governador Carlos Moisés na segunda-feira, 20, quando liberou os cultos e missas no estado. 

De acordo com o deputado que também é bispo da igreja Universal, o papel exercido pelas igrejas é essencial neste momento de tensão em volta da pandemia de coronavírus. "A igreja é considerada um pronto socorro espiritual. As pessoas tem problemas físicos, mas também tem emocionais, como a depressão, a sindrome do pânico e a automutilação", comentou. No retorno, número de fiéis é pequeno. "Muitas pessoas estão ainda receosas, ontem algumas igrejas já começaram a ter o culto, mas com o número baixo de pessoas frequentando, até pela gravidade do problema", avaliou Motta 

"Sabemos da gravidade desta peste que se propaga pelo mundo mas tenho certeza que vamos vencer essa fase difícil que estamos passando", afirmou o deputado. 

De acordo com presidente do Conselho de Pastores de Criciúma, pastor Toninho Lalau, as igrejas menores, com pouca estrutura, que não consigam atender os padrões estabelecidos pelo governo tendem a permanecer fechadas. "Além de todas as normativas de higiene, a principal mudança será na forma de servir a santa ceia, de forma individualizada, como se fosse um kit", explicou Lalau.

Sobre a movimentação nas igrejas da cidade, o presidente do conselho afirmou que ainda é cedo para avaliar como está sendo o retorno. "Vamos ter um termômetro no final de semana, principalmente no domingo, que é o dia em que as pessoas mais vão a igreja", comentou.  

 

Tags: coronavírus

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