Em um apanhado geral da partida contra o Brusque, Gilson Kleina não lamentou o desempenho do Criciúma em campo. Apesar de não ter conseguido a vitória que recolocaria o Tigre na zona de classificação para as semifinais, o treinador gostou do que viu em campo. Em sua primeira vez comandando o Criciúma na beira do campo, o treinador avaliou que o jogo de ontem serviu para a sua equipe começar a tomar forma.
É essa a esperança de Kleina. A cada jogo, conseguir implementar no Criciúma a sua filosofia de jogos. Os primeiros passos foram dados. “É claro que o melhor resultado era a vitória”, ressaltou o técnico. “Quando a gente muda a forma de jogar, é preciso um tempo para adaptação. Então é um passo de cada vez”, disse.
A principal mudança do treinador em relação a equipe de Doriva e Wilsão foi a formação tática. Diante do Brusque ele testou pela primeira vez um 4-4-2, deixando Eduardo com maior liberdade. As alterações surtiram efeito, acredita Kleina. “Quando vi o Eduardo mais próximo do Daniel, tivemos jogo”, destacou.
Mais criações, faltou finalizar
Com mais gente no meio-campo, já que o técnico escalou uma trinca de volantes no time titular, Kleina aponta que o Tigre aumentou seu poder ofensivo. “Conseguimos ter mais criações. As ações aconteceram, principalmente mais próximas do Daniel Costa. E ele é um jogador inteligente. Temos que nos aproveitar dessas situações”, frisou o treinador.
Na visão dele, o Criciúma acabou pecando na segunda bola no setor de meio-campo. “Quando a gente roubava a primeira bola, na segunda não estávamos bem posicionados para fazer a transição. Sem a segunda bola, em alguns momentos, não conseguimos armar para finalizar”, comentou Kleina.
“Tem coisas boas e, claro, algumas situações para a gente melhorar. Vamos trabalhar para manter os setores, continuar criando e ter mais calma na hora de finalizar”, estipulou o comandante do Tricolor Carvoeiro.