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Comerciante de Araranguá é investigado em operação da polícia do Mato Grosso

Ação da Polícia Civil cumpriu 120 mandados contra criminosos que movimentaram R$ 60 milhões

Por Redação Criciúma, 27/03/2025 - 11:22 Atualizado em 27/03/2025 - 11:31
Fotos: Divulgação/PCMT
Fotos: Divulgação/PCMT

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Um comerciante de Araranguá foi alvo de uma investigação da Polícia Civil do Mato Grosso na manhã desta quinta-feira (27). A operação, denominada Safe Truck, foi deflagrada com foco na desarticulação de um grupo criminoso envolvido em crimes de roubos, furtos e receptação de módulos e outras peças de veículos pesados, como carretas e caminhões e cumpriu, ao todo, 120 ordens judiciais.

As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) da Capital, sendo cumpridos 20 mandados de prisão preventiva, 46 de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares como bloqueios de contas bancárias e sequestro de veículos. 

O grupo criminoso, com mais de 30 membros identificados, teria movimentado mais de R$ 60 milhões com os crimes praticados. 

Entre os alvos identificados nas investigações, estão empresas localizadas em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop. O grupo criminoso também conta com ramificações nos Estados de Rondônia, Paraíba, Santa Catarina e São Paulo. As ordens judiciais são cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande, Sinop e Rondonópolis, além das cidades de João Pessoa (PB), Vilhena (RO), Araçatuba (SP) e Araranguá (SC). 

Apoio policial

A Operação Safe Truck mobilizou, no total 182 policiais civis, sendo 162 do estado mato-grossense. Além disso, as outras cidades fora do estado (João Pessoa (PB), Vilhena (RO), Araçatuba (SP) e Araranguá (SC)) cederam 20 profissionais para a operação. O município de Araranguá disponibilizou cinco policiais para a ação, conforme informado pelo delegado Diego de Haro.

Estrutura do grupo

As investigações da Derf apontaram que o grupo criminoso possuía uma estrutura organizada. Cada integrante possui uma função bem definida, havendo o núcleo responsável pelos roubos e furtos das peças, e outro responsável pela venda dos produtos para empresas e oficinas de Mato Grosso e de outros Estados do País. 

Segundo a investigação, os executores dos furtos viajam para outras regiões a fim de cometerem o crime. De lá mesmo, eles despacham as peças via transportadora, endereçada a um dos líderes.

As apurações apontam que se trata de uma atividade criminosa altamente rentável, conforme se depreende da vultosa movimentação dos membros do grupo. Por outro lado, as vítimas sofrem prejuízos e ficam impossibilitados de desenvolver a atividade profissional.

Lavagem de dinheiro

Em análise dos dados financeiros dos investigados, foi constatado grande movimentação de valores considerados atípicos, incompatíveis com os rendimentos dos alvos, assim como diversos elementos de materialidade do crime de lavagem de capitais, praticados pelos integrantes da organização criminosa.

A cooperação entre diferentes unidades da Polícia Civil e o compartilhamento de informações com outras forças policiais foram cruciais para o avanço das investigações. A análise cruzada de dados bancários, registros telefônicos e informações colhidas em campo permitiu a construção de um panorama detalhado da atuação da organização criminosa.

Com o avanço das investigações, ficou evidente a necessidade de medidas mais abrangentes para desarticular o grupo criminoso, sendo representado pelas prisões preventivas, buscas, apreensões e bloqueio de ativos junto à Justiça. As medidas têm como objetivo não apenas a responsabilização dos envolvidos, mas também a interrupção das atividades criminosas e a recuperação dos ativos obtidos ilegalmente.
 

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