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O comércio de rua reabriu em Criciúma, após intensa pressão da prefeitura e de lideranças empresariais ao governo do Estado. Na manhã desta segunda-feira, 13, o movimento de pedestres era intenso no entorno da Praça Nereu Ramos, a maioria de comerciários retornando ao trabalho.
O decreto estadual, divulgado no último sábado, prevê a abertura das lojas, com restrições de higiene, e de lanchonetes e restaurantes no modelo pegar para levar, a partir desta segunda-feira. Está proibido, ainda, a aglomeração no interior dos estabelecimentos de venda de comida.
A pressão, agora, da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Criciúma é pela reabertura das galerias, centro comerciais e shoppings centers, que permanecem proibidos de abertura até o dia 30 de abril.
"Nossa luta continua para restabelecer todo o comércio. Temos que fazer várias adaptações, é uma proteção para todos, uma consciência que a gente tem que ter daqui pra frente", disse a presidente da CDL de Criciúma, Andrea Salvalaggio.
Normas sanitárias
Após o decreto de liberação do comércio, o governo do Estado publicou uma portaria normatizando os requisitos para a volta do funcionamento das lojas. Cabe aos clientes, comerciários e comerciantes cumprirem a determinação, sob risco de sanção legal. A Polícia Militar (PM) faz a fiscalização e tem aberto o canal de denúncia pelo 190.
Confira as determinações para o interior das lojas:
- Não é permitido o uso do provador
- Número de clientes não pode passar 50% da capacidade
- Os produtos adquiridos devem ser higienizados
- Cosméticos não podem estar em mostruário
- Antes de manusear produtos, clientes devem higienizar as mãos com álcool 70%
- Trabalhadores têm que usar máscar em TNT ou tecido de algodão
