A necessidade de uma quarentena, devido ao avanço do coronavírus em todo o mundo, tem feito com que não somente as pessoas mudassem os seus comportamentos nas redes sociais, como também as marcas se reinventassem através dessas mídias. Em casa, as pessoas seguem consumindo muito mais conteúdo digital - e as marcas estão correndo atrás de soluções para isso.
A necessidade de um reforço de conscientização e ajuda para combate ao COVID-19 ultrapassou até mesmo a barreira da identidade visual de muitas marcas já famosas. O Mercado Livre, por exemplo, trocou o aperto de mãos de seu logo, pelo cumprimento com cotovelos - indicando a importância de não manter contatos físicos em tempos de pandemia.
Já o McDonald’s separou os tão tradicionais arcos dourados de sua marca, para sinalizar a necessidade de distância física entre as pessoas nesse momento. A Cervejaria Ambev levou a importância do vírus para um nível ainda mais sério, e começou a produzir garrafas de álcool em gel para hospitais das cidades brasileiras.
“Esse é um dos maiores desafios da marca hoje, que tem que vender e falar com empatia. Não é um momento de consumo, então tem que entender que essas ações, principalmente no mundo digital, receberam hoje em reputação para marca que, lá na frente, provavelmente vai fazer o consumidor comprar o seu serviço”, destacou a especialista em marketing e publicidade, Alessandra Koga.
Em um momento em que, isolados em casa, as informações da mídia passam a ter uma importância ainda maior na vida das pessoas, estas mostraram estarem consumindo muito mais notícias. Uma pesquisa da MindMiners mostra que 82% dos entrevistados buscam notícias pelo menos uma vez ao dia, e 53% deles afirmam que aumentaram consideravelmente o consumo da informação em sites de notícias, TV aberta e redes sociais - mesmo que considerem redes sociais não tão confiáveis, por conta das fake news.