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Confira medidas de segurança para evitar invasões a escolas

Após tragédia em creche de Blumenau, Coronel Márcio Cabral cita métodos indispensáveis para evitar ataques

Por Giovana Bordignon Criciúma, SC, 05/04/2023 - 17:54 Atualizado em 28/04/2023 - 08:58
Foto: Reprodução / Internet
Foto: Reprodução / Internet

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A tragédia que marcou esta quarta-feira (5), em Blumenau, alertou escolas e autoridades para a segurança nas escolas. Ainda durante o dia, as cidades de Santa Catarina intensificaram rondas e colocaram agentes nas portas das escolas. Para evitar este tipo de situação, é importante se atentar a alguns tópicos.

O tipo de criminoso que efetua ataques a escolas, por exemplo, faz parte da minoria dos delinquentes, ele estuda antes de agir. Por isso, é mais difícil de identificá-lo. O Coronel Márcio Cabral explica como reforçar a segurança nas escolas e espaços públicos para evitar invasões.

No ambiente externo: “criar barreiras perimetrais, como um muro, uma cerca de arames, tudo aquilo que cerque o perímetro e impeça que as pessoas entrem sem ser identificadas; e colocar algum dispositivo eletrônico que anuncie a transposição daquele muro ou cerca, como sensores de barreira que disparam um alarme”, detalha Cabral.

No ambiente interno: o acesso as salas de aula deve ser feito por controle eletrônico, ou seja, só acessa aquele local quem tiver registro digital ou facial, tag de acesso ou leitor QR Code via celular. A porta que acessa os corredores só seria acessada por pessoas devidamente autorizadas”, acrescenta o coronel.

Em casos de ambientes abertos, como as crianças estavam em Blumenau, existe um programa nos Estados Unidos, conhecido como “correr, esconder e lutar”. “Trabalham isso com a criança para ela aprender a correr e se esconder. E eles treinam os professores e adolescentes com mais de 15 anos a lutar, que pode se dar de forma corporal ou com algum tipo de equipamento que possa afastar o agressor do espaço onde ele está agredindo seus alunos”, destaca Cabral.

Ele ainda defende mais três possibilidades que não são regularizadas por lei em Santa Catarina, “mas podem ser regularizadas”:

  • spray de gás, que diminui o ímpeto do agressor por segundos, te dando tempo para pensar ou correr;
  • bastão de choque, que, em um contato mais próximo, te dá a possibilidade de ir afastando o agressor;
  • e uma arma de mobilização por choque elétrico, que mobiliza o agressor por 15 segundos, parece pouco mas é tempo suficiente para atacar ou correr.

No campo policial, é importante que a Polícia Militar dê palestras sobre defesa pessoal para grupos de professores e realize rondas. Já a Polícia Civil, deve se atentar, principalmente, com crimes cibernéticos, que acabam sendo previstos pela rede de digital.

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