Um grupo apartidário e que busca apoiar àqueles que tem interesse na política e tradições conservadoras. Esse é o Coalizão Conservadora. O grupo se reúne quinzenalmente para estudar política, geopolítica, história, economia, filosofia, teologia e outros assuntos que influenciam a vida das pessoas, sempre numa visão conservadora.
“Conservadorismo é o curso natural das coisas”, define Lucas Campos, membro do grupo em entrevista ao Programa Do Avesso. "Acho que conservadorismo seria preservar os valores da filosofia grega, do direito romano e a moral judaico-cristã", acrescentou Yohan Cardoso, também do Coalizão Conservadora.
Segundo Jonas Bressan, no Brasil atualmente, o conservadorismo ganhou uma conotação ruim. “Eu fiz Direito e era muito comum as pessoas dizerem que as nossas instituições são muito conservadoras, mas ninguém sabe direito o que é o conservadorismo. O conservadorismo nunca foi viver no passado. Mas preservar o que é clássico, o que é bom e instituições que fizeram bem a nossa sociedade. Não tem a ver com viver no passado, tem a ver com preservar o que bom e avançar no que precisa ser modificado", esclarece.
Campos explica que o conservadorismo é mais cético e pessimista em relação ao progressismo. “Não é que somos retrógrados. Somos mais cautelosos, mais pessimistas e céticos, eu diria, em relação ao que se tem por novidade. Não que nós abrimos mão das novidades. Nós conservamos os valores conquistados ao longo da história e trazemos o ceticismo e o pessimismo como algo ponderado para que não saiamos em extremos. Não somos adeptos aos movimentos revolucionários e nem aos progressistas em relação, principalmente, aos valores morais”, disse.