O assunto para uma nova eleição ou não para presidente do Criciúma continua rendendo. Depois da Diretoria do Conselho Deliberativo afirmar que uma retificação seria acrescentada na Ata da última reunião para assegurar o mandato de Jaime Dal Farra até março de 2022, conforme consta no contrato envolvendo o clube e a Gestão de Ativos (GA), agora a expectativa é do posicionamento de conselheiros. A programação é que a Ata seja publicada hoje e a partir disso, uma parcela de conselheiros podem se mobilizar.
Eles acreditam que deve ser obedecido que diz o Estatuto Social do Criciúma e também o conteúdo carregado pela Lei Pelé. Conforme o Estatuto, uma Assembléia Geral deve ser convocada a cada três anos para uma votação para presidente. Já a Lei Pelé afirma que os clubes, para receber recursos da administração pública direta ou indireta, como é o caso do Criciúma, precisam realizar uma eleição para escolha do presidente ou dirigente em um intervalo máximo de quatro anos.
Um dos conselheiros que tem acompanhado de perto as movimentações sobre a eleição é Augusto da Silva, o Guto. Ele e outros colegas de Conselho estão se debruçando no assunto. “Estamos inclusive em contato com alguns advogados para saber se os encaminhamentos dados pela diretoria do Conselho em retificar a Ata está seguindo um procedimento correto”, garantiu, Silva.
Nada antes da Ata
Só que o grupo de conselheiros só irá se manifestar depois de ter conhecimento sobre o conteúdo presente na Ata da última reunião do Conselho. “Precisamos fiscalizar, é nossa função. Se está havendo todo isso é porque alguma coisa deve estar errada. Todas essas informações devem ser discutidas com todos os conselheiros. A gente está somente fazendo o que devemos fazer que é fiscalizar”, frisou o conselheiro.
Mas, mesmo antes de novas manifestações por parte de membros do Conselho, Silva adianta que, na opinião dele, o presidente Jaime Dal Farra estaria irregular à partir do próximo dia 9 de dezembro. “O Estatuto e a Lei Pelé são bem claros sobre a necessidade de uma nova eleição. Então não deveria existir prorrogação de cargo de presidente. A prorrogação do contrato com a GA é outra coisa diferente do que a presidência do clube”, finalizou.