A Unimed de Criciúma já está com todos os seus leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19 ocupados. Naquele que é tido como um dos piores momentos da pandemia em Santa Catarina até então, a Unimed visa expandir a quantidade de leitos para conseguir atender a todos os pacientes da região.
“No Pronto Atendimento vínhamos atendendo cerca de 60 a 70 pessoas, e agora passou para 120 ou 130, com um grande número de positivos que necessitam de internação. Hoje temos 38 pessoas em enfermaria e 8 pacientes em UTI, lembrando que a nossa UTI tem capacidade para oito pacientes”, destacou o presidente da Unimed, Leandro Avany Nunes.
No pico da pandemia entre os meses de novembro e dezembro, a Unimed chegou a ter quase 76 pacientes internados em UTI e mais de 100 em clínicas. Isso graças a capacidade de expansão do hospital, que se compromete a atender os 75 mil clientes que tem na região.
“Trabalhamos diferente, no entanto, criamos uma capacidade de expansão muito grande para que todos os nossos pacientes se sintam tranquilos e saibam que vão ter leitos o suficiente para atender a região”, pontuou.
Motivos para a explosão de casos
Segundo Avany, essa nova onda de casos de Covid-19 se deve a falta de responsabilidade individual da população. O descuido referente a aglomerações em festas e encontros, muitas vezes sem máscara, acabou contribuindo para a propagação da doença.
Muito se discute ainda a eficiência do “lockdown” em Santa Catarina, decretado pelo Governo do Estado somente para os fins de semana. “Tem que medir uma série de consequências. Se falar para o dono do restaurante e shopping é ruim. Mas para o sistema de saúde, qualquer diminuição de circulação de pessoas ajuda”, comentou.