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O secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande, realizou na manhã desta segunda-feira, 12, um balanço das ações de combate à pandemia de Covid-19 no município nestes 100 dias do novo mandato do governo de Clésio Salvaro. Entre os destaques apontados por Acélio, está a aplicação de mais de 30 mil doses da vacina contra o coronavírus até o momento, assim como a ampliação de leitos públicos.
“Em dois meses conseguimos aplicar 30 mil doses da vacina. Temos um índice de 95% de vacinação acima para pessoas acima de 67 anos, e já estamos atingindo cerca de 50% de vacinados com idade entre 65 e 66 anos. Somente nesta semana, iremos aplicar 4 mil doses da segunda dose aos idosos de Criciúma”, destacou Acélio.
O último boletim epidemiológico divulgado pela Vigilância mostra que, até domingo, 20.476 doses da vacina já haviam sido aplicadas em idosos; 452 em idosos e deficientes institucionalizados e 9.585 em trabalhadores da saúde.
Nesses quatro meses de 2021, no entanto, Criciúma vivenciou o seu pior momento em relação a pandemia de Covid-19. De 1 de janeiro a 11 de abril foram registrados 167 óbitos em decorrência do novo coronavírus no município, que já contabilizou 376 mortes por conta da doença.
Leitos e diagnóstico rápido
O secretário de Saúde destaca ainda o trabalho que o município vem desenvolvendo para disponibilizar o rápido diagnóstico dos pacientes suspeitos para a Covid-19. “O diagnóstico precoce é algo que temos feito nos últimos meses, diagnosticar rápido as pessoas através de testes. Já conseguimos fazer, somente neste ano, em torno de 20 mil testes de antígeno, que em apenas três minutos detectam positivo ou negativo”, apontou Acélio.
Ainda neste ano, Criciúma alcançou a máxima demanda de leitos de UTI para pacientes com Covid-19. O município ficou por semanas com mais de 200 pessoas internadas em decorrência da doença. A ampliação de leitos públicos contribuiu para que o atendimento pudesse ser expandido.
“Criciúma correu atrás e resolveu comprar o Hospital do Rio Maina, instaurando, além do centro de reabilitação, que hoje é modelo para o Brasil pela eficiência, leitos de retaguarda e de UTI. Foram 10 leitos de UTI, lotados. Hoje temos 22 pessoas esperando por um leito na regulação, e seriam mais de 30 se não tivéssemos colocado esses dez no Rio Maina em funcionamento”, afirmou.
