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Covid-19: Fecam articula compra de 4 milhões de doses da vacina russa para SC

Se confirmada negociação, lote da Sputnik deverá chegar ao estado em pouco mais de 15 dias

Por Paulo Monteiro Florianópolis - SC, 15/03/2021 - 08:35 Atualizado em 15/03/2021 - 08:38
Foto: Adriana Toffetti / A7 Press/Estadão Conteúdo
Foto: Adriana Toffetti / A7 Press/Estadão Conteúdo

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A Federação Catarinense de Municípios (Fecam) está articulando a compra de 4 milhões de doses da vacina russa Sputnik contra a Covid-19, exclusivamente para a população de Santa Catarina. A negociação já está se encaminhando para a sua reta final e, se concretizada, o estado poderá receber o lote em pouco mais de 15 dias.

De acordo com o consultor em Saúde da Fecam, Jailson Lima, a Federação já reuniu a assinatura de todos os prefeitos catarinenses e ainda nesta segunda-feira, 15, estará encaminhando toda a documentação para a Europa, para uma última análise. Com a documentação já no exterior, os responsáveis terão 72 horas para se manifestar a respeito da vacina Sputnik, que será comprada através dos consórcios de saúde de SC.

“A hora que tiver a aprovação final lá, a empresa tem um compromisso de que em 15 dias úteis as vacinas já estejam aqui. Elas chegam no Aeroporto de Guarulhos e depois deverão vir direto para o Aeroporto de Florianópolis, onde será estabelecida a logística de distribuição para todo o estado”, pontuou Jailson.

As 4 milhões de doses servirão para vacinar 2 milhões de catarinenses, o que corresponde a cerca de 27% da população total de Santa Catarina. Além disso, a Sputnik já está sendo utilizada em 51 países ao redor do mundo, e possui uma eficácia de 91,6% - ficando atrás apenas da Pfizer que, com 95,3% de eficácia, precisa ser armazenada a -60ºC.

“Quando a compra [das vacinas] é feita pelo poder público, automaticamente tanto o Estado quanto o município estará utilizado no SUS, então não tem porque transferir a vacina para o plano de vacinação nacional. No entanto, deve-se seguir o plano nacional de imunização com relação às pessoas que estão na fila para serem vacinadas”, ressaltou o consultor.
 

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