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Covid-19: Governo de SC estuda novas medidas, mas não pensa em lockdown

Estado segue com restrições nos fins de semana

Por Paulo Monteiro Florianópolis - SC, 01/03/2021 - 08:58 Atualizado em 01/03/2021 - 12:27
Foto: Divulgação
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O Governo de Santa Catarina segue estudando novas medidas restritivas para conter o avanço da pandemia de Covid-19 mas, no entanto, ainda não pensa em um lockdown propriamente dito. Ações mais rigorosas, como o fechamento de uma parte dos serviços não essenciais, como bares e restaurantes, foram deflagradas neste fim de semana e valem também para o próximo.

“Fizemos restrições maiores nos fins de semana para diminuir a circulação das atividades não essenciais e a semana está regrada também, colocando várias limitações de percentual de ocupação. Há a necessidade de seguir os protocolos, vamos conversar de novo hoje para ver se precisaremos imputar mais algum novo modelo ou restrição, mas não se fala em lockdown. Lockdown é quando se fecha todo e qualquer tipo de circulação das pessoas, e claramente o que precisamos é seguir o que está sendo regrado”, pontuou o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.

Santa Catarina foi o segundo estado com menor deslocamento de pessoas no Brasil neste fim de semana, fruto das restrições. No entanto, de acordo com o próprio secretário, o estado da pandemia em SC ainda é crítico e o vírus segue avançando com bastante força em praticamente todo o território catarinense.

Na região de Chapecó, uma das mais afetadas pela pandemia de Covid-19, foram tomadas medidas mais restritivas ainda nas últimas semanas, o que acarretou em uma diminuição na velocidade de transmissão. As ações foram tomadas pelos próprios municípios, que verificaram a necessidade.

Possibilidade de comprar vacinas e leitos de UTI lotados

Com a autorização de que as Unidades Federativas agora podem comprar vacinas contra a Covid-19, começa-se a cogitar tal possibilidade. No entanto, de acordo com o secretário, essa possibilidade ainda é muito remota por conta da dificuldade de aquisição das doses em todo o mundo.

“Tem um jogo muito pesado, é o produto mais desejado do mundo. Os governos federais de vários países pagaram adiantado as vacinas, em dólar e euro. Os laboratórios precisam entregar a promessa, o Brasil pagou R$ 1 bilhão ao consórcio para receber R$ 50 milhões de doses, e não recebeu ainda. Estamos discutindo com os governadores e secretários para uma compra em conjunto, se for necessário, para ajudar no programa nacional de imunização”, ressaltou.

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