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Covid-19: Nenhum detento contaminado nos três presídios de Criciúma

Há apenas três casos suspeitos nas penitenciárias do município

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 09/03/2021 - 09:43 Atualizado em 09/03/2021 - 09:44
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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A crítica situação da pandemia de Covid-19 em todo o estado catarinense, com diversas mortes e dezenas de milhares de casos sendo contabilizados todos os dias, parece não se refletir dentro das penitenciárias de Criciúma. Atualmente, não há registro de nenhum caso ativo entre os detentos dos três presídios do município, apenas algumas suspeitas.

De acordo com a juíza Débora Zanini, titular da Vara de Execuções Penais de Criciúma e Região, a situação da pandemia está bem controlada nas penitenciárias municipais. “Estamos sem nenhum caso no presídio Santa Augusta, assim como na Penitenciária Feminina. Já na Penitenciária Sul temos apenas três suspeitos, que não saiu resultado do exame ainda, mas possivelmente estão com a Covid-19”, declarou.

Os três detentos suspeitos para a doença já estão isolados, assim como os demais presidiários que estavam presentes na cela. Desde o início da pandemia, apenas uma presidiária de Criciúma morreu em decorrência de complicações causadas pela Covid-19.

O caso ainda foi um tanto quanto atípico. Contaminada, a detenta estava trabalhando na área de costura dentro da penitenciária e, para não perder o emprego no setor, acabou escondendo os sintomas. Não reportou aos responsáveis pelo presídio que estava se sentindo mal e, quando foi internada, já era tarde demais.

“Ela não falou que tinha um mal estar e continuou trabalhando. Se tivesse falado alguma coisa já teria o auxílio imediato, porque a unidade tem setor de enfermaria e tudo mais, mas seguiu trabalhando e, quando descobriu que estava com Covid019, não aguentou mais porque já estava muito mal. Ela foi levada ao hospital e ficou mais de um mês entubada, mas não resistiu”, ressaltou a juíza.

Houve ainda o caso de um detento da penitenciária sul, que era do grupo de risco, e acabou contraindo a doença após ter ganhado sua liberdade. O ex-presidiário, então, acabou falecendo já fora da prisão.

Situação controlada dentro das penitenciárias 

“Estamos conseguindo controlar muito bem a situação graças a proibição de visitas e tudo mais. Essa proibição ocorreu já no início da pandemia e mantivemos essa proibição de visita e entrada de cartas. Estamos fazendo uma barreira sanitária para que nada entre na unidade prisional para, realmente, evitar a questão da proliferação do vírus”, reforçou Débora.

O cuidado ocorre tanto com os detentos, que possuem duas máscaras cada e são obrigados a usá-las dentro de suas celas, quanto aos agentes penitenciários. De acordo com a juíza, há todo um rigoroso processo sanitário para que os trabalhadores possam entrar nos presídios.

Antes de entrar, todos precisam realizar a aferição de temperatura, passar álcool em gel, estar de máscara e manter esses cuidados básicos. Além disso, todos os agentes prisionais realizam exames de Covid-19 constantemente, semanalmente ou de 10 em 10 dias com os KIT’s adquiridos pelo setor de enfermagem.

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