Fora do risco gravíssimo para a pandemia de Covid-19, Criciúma segue registrando cada vez mais casos e internações. A Unimed do município, no entanto, segue estável e com uma grande quantidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria vagos.
“Essa catástrofe que está acontecendo no Estado ainda não chegou em Criciúma, pelo menos na saúde privada. Ainda estamos com cinco pacientes na UTI e 12 na enfermaria, e houve um leve aumento no número de pacientes atendidos no Pronto Socorro, assim como um leve número de internações”, disse o presidente da Unimed de Criciúma, Leandro Avany Nunes.
Segundo Leandro, há duas hipóteses sobre a situação das próximas semanas em Criciúma. A primeira é de que o município já tenha passado por essa onda, em novembro e dezembro quando a região estava em estado crítico e diferente de outras partes do estado, sendo um efeito ainda retardado.
A segunda, e mais provável hipótese, é de que essa situação que vem ocorrendo em outras regiões de Santa Catarina ainda não chegou na região, podendo se concretizar nas próximas semanas. “Se fala em um caso diferente, com pacientes mais jovens e mais graves, e com uma proliferação do vírus maior do que das vezes anteriores”, disse.