Motivos para amar esta cidade? Temos muito mais do que 140. Amo Criciúma pela história bonita da sua extensão territorial, cujo mapa geográfico a professora Iria Zandomênego de Luca nos ensinava ainda no ensino primário da escola desdobrada de Linha Ex-Patrimônio, ali do meu condado, no início dos anos 1950. Crianças, ainda, era estranho entender que o município começava no limite com São Joaquim da Serra, nas encostas da Serra Geral e se estendia até ser banhado pelas águas do Oceano Atlântico. Era estranho e bonito, ao mesmo tempo. Ao norte, Urussanga e Jaguaruna. E, ao Sul, as margens do Rio Araranguá até o Morro da Matraca, acidente geográfico que também fazia parte do nosso território. Não é uma razão eloquente para se amar uma cidade cujo território se estendia do Costão da Serra Geral até as águas do Oceano Atlântico? Criciúma era assim e foi assim que os de minha geração fomos ensinados. Depois, esse perímetro foi retalhado e perdemos Nova Veneza, e perdemos Içara-Praia do Rincão, e perdemos Forquilhinha, passamos a ter o tamanho de uma pequena fazenda mato-grossense. Mas isto nos dá mais orgulho, ainda, pois fazemos deste pequeno território um orgulho de cidade.
E outras razões que nos fazem amar Criciúma –aurora vibrante de uma nova e feliz geração - que completará 140 anos dia 6 de janeiro de 2020, eu as trarei, amanhã.