140 razões que me leva a gostar de Criciúma? Só 140? Não! Há muitas outras razões para confessar meu amor por este orgulho de cidade!
Amo Criciúma, por exemplo, pela formação de suas vilas e bairros. Aliás, no conceito clássico do que seja um bairro, temos ao redor do perímetro urbano de nossa cidade muitos bairros que não poderiam ser assim denominados.
Não há como negar que a formatação do desenvolvimento comunitário do município se deu estritamente vinculado à expansão da indústria da extração do carvão mineral. A cada nova embocadura, para buscar o precioso minério, o empresário construía uma pequena vila de casas para, nelas, acomodar os seus mineiros. Eram pequenas, mas suficientes para o tamanho de cada família de mineiro que se constituía no casal e um ou dois filhos. Junto da vila, um campo de futebol. Quando o quadro de empregados era um pouco maior, a construção de uma capela para as orações de seus habitantes. E um clube para o lazer de todos. Logo em seguida alguém montava um bar. E assim as vilas iam tomando corpo e os bairros se constituindo.
Em curto espaço de tempo já se construía uma escola, depois uma salinha para a prestação de serviços de saúde e deu: bairro constituído.
Essa história nos enche de orgulho porque lembra o papel desempenhado pela indústria da extração do carvão mineral na formação comunitária de nosso município que, a 6 de janeiro do ano que vem, completará 140 anos.
Amanhã alinharei outras razões que me levam a amar este orgulho de cidade!