144 motivos que levam amar Criciúma? Absolutamente! Muito mais do que 140.
Amo Criciúma, por exemplo, pela história dos seus clubes futebolísticos, o primeiro deles, o Mampituba F. C. que tinha seu campo exatamente onde temos, hoje, a Praça Nereu Ramos. Com a dinamização da mineração do carvão e por força dos próprios mineradores, vários outros clubes de futebol foram surgindo. A CBCA, a pioneira, fez o Atlético Operário F. C., na Vila Operária, hoje Bairro Santa Bárbara; a Carbonífera Catarinense, criou o Catarinense F.C., no Rio Maina; a Carbonífera Metropolitana, fundou o E. C. Metropol; na Mina União José Portella incentivou a criação do União F. C; João Zanette fez o mesmo na sua mineração criando o Boa Vista F. C.; na Mina do Mato surgiu o Bonsucesso; no Arquimedes Naspolini, o Naspolini F. C.; a Carbonífera Próspera se responsabilizou pelo Próspera; na Mina do Toco, o Divisa F. C.; Havia o São Marcos F. C., patrocinado pela mineração de igual nome.
Paralelamente, os comerciantes da cidade fundaram o Comerciário F. C. que, com seus confrades Atlético Operário, E. C. Metropol e Próspera, galgaram o topo do futebol catarinense de cujo campeonato participavam colhendo bons resultados. Os demais se uniam sob a bandeira da Liga Atlética da Região Mineira e disputavam os campeonatos da liga amadora promovendo festivais inesquecíveis. O Comerciário e o Metropol, campeões do Estado. O Metropol, disputava o campeonato brasileiro e foi o único time de futebol de Santa Catarina a excursionar em solo europeu. Veio o Criciúma, mais recentemente, e abiscoitou a Taça Brasil de 1991 e isso tudo me faz amar ainda mais este orgulho de cidade.
Segunda-feira arrolarei outras razões que me fazem amar Criciúma que, no vindouro 6 de janeiro estará completando 140 anos de fundação.