140 motivos, apenas? Não, não, muito mais do que 140 razões nos levam a amar esta fantástica cidade. Sexta-feira falei da participação da mulher no processo de desenvolvimento deste orgulho de cidade e prometi para hoje completar o raciocínio. Depois daquele primeiro momento vieram os tempos da mineração do carvão.
Aos homens competia ir arrancar, no subsolo, o negro mineral que, sempre, vinha para à luz do dia misturado a impurezas minerais. Novamente entrava ela, a mulher, para fazer a escolha do mineral: com um martelete à mão, sem calçar luvas, vestindo avental ou sem ele, ali estava ela passando pedra por pedra, separando o carvão da perita.
Aí veio o tempo contemporâneo e novamente encontramos a mulher exercendo papel preponderante no nosso dia-a-dia: como dona de casa, como educadora, como funcionária, como profissional liberal, na prestação de um rosário de serviços ao próximo, particularmente, e à comunidade, como um todo.
Com a enxada nas mãos, capinando para o plantio ou fazendo a polenta e o feijão-com-arroz de ontem e dos dias de hoje; de professora a parteira; de catadora de papel à empresária; de faxineira a motorista; de balconista a médica, sempre contribuindo com o processo produtivo de nossa gente, a mulher, sem esquecer a sua feminilidade e o papel de mãe e esposa, escreve, com caligrafia de ouro, os 140 anos de história de Criciúma!
Dá para não amar uma cidade destas?
Cp 60: As fortes mulheres criciumenses
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