140 motivos? Só? Não, não, muito mais do que 140 motivos me induzem a gostar desta cidade maravilhosa que, dia 6 de janeiro, completará 140 anos de existência. Eu amo esta cidade fantástica que ofereceu todos os seus ângulos a um cidadão que veio de Azambuja, pequena localidade do município de Pedras Grandes, para ser retratada e arremessada ao seu futuro. Falo de Faustino Zappelini, nascido em 1911, casado com Dona Amélia Felippe, que – constituída sua família – migrou para a Criciúma dos anos 1930 e passou a documenta-la com fotografias de todos os cenários.
Faustino Zappelini constituiu seu foto numa casinha colonial bem ao lado esquerdo da velha igreja matriz e passou a ser o endereço de pais e padrinhos de crianças recém nascidas, de jovens da primeira comunhão, de nubentes de todas as idades, de atos e fatos havidos em todo o seu território. Documentou e ofereceu à posteridade a história de Criciúma mostrada em fotografias produzidas por ele mesmo, por dona Amélia e pelos filhos Osmar, Valdir, Atair, a Zilda, a Zaida, a Maria de Lourdes e o Sergio.
Eles não foram os pioneiros nas lentes dos retratos, pois antes deles tivemos o João Sbruzzi, outra fera das fotografias.
Não há como não gostar de uma cidade que acolhe pessoas de todas as origens para, nela, construir o seu projeto de vida.