Faltam 12 dias para comemorarmos os 140 anos de fundação deste orgulho de cidade. E me pedem um motivo para ama-la.
Nos últimos dias tenho dito que amo Criciúma por ter sido o chão realizador de sonhos de tanta gente vinda do Brasil inteiro e que aqui costuraram o sucesso que as torna inesquecíveis. E citei muitas delas. Evidentemente que vou cometer injustiças por omissão, por esquecimento. Mas não há como deixar de incluir, entre os já citados, Maria de Lourdes Hulse Lodetti, tubaronense, 105 anos, que, viu Criciúma se emancipar de Araranguá.
Uma de nossas primeiras educadoras tendo feito carreira e história no nosso velho Grupo Escolar Professor Lapagesse. Adamastor Martins da Rocha, aqui chegado ainda durante a I Guerra Mundial, vindo do Rio de Janeiro. Aviador, farmacêutico. Diomício Freitas, da Pindotiba, Orleans, um dos maiores nomes do almanaque dos capitães de indústria de Santa Catarina. Político, foi um grande deputado federal. Heriberto Hulse, de Tubarão, um dos primeiros diretores da CBCA de onde saiu quando eleito vice-governador do Estado e, em circunstâncias especiais, nosso governador. Dr. Benedito Narciso da Rocha, pernambucano, advogado, professor. Augusto Fermino, de Imaruí, um dos mais respeitáveis funcionários públicos do Município onde se notabilizou como ocupante do cargo de tesoureiro.
Os médicos Dr. José Tarquino Balsini, de Tubarão, Dr. Olavo de Assis Sartori, de Ubá, MG, e Dr. Raymundo Jorge Perez, natural de Uberaba, MG, esteios da medicina familiar ao tempo que não havia as especialidades médicas. Pedro Beneton, de Cocal do Sul, minerador fundador da Carbonífera Catarinense, mineradora do distrito de Rio Maina.
Jorge Frydberg, gaúcho, Ayrton Egidio Brandão, capixaba e Vitor Dequech, mineiro, os três primeiros engenheiros da Criciúma contemporânea.
Como não gostar de uma cidade que acolheu essa gente toda que, em cada área, fez o impossível para o seu progresso?