Faltam 10 dias para comemorarmos os 140 anos de fundação deste orgulho de cidade. E me pedem um motivo para ama-la.
Nos últimos dias tenho dito que amo Criciúma por ter sido o chão realizador de sonhos de tanta gente vinda do Brasil inteiro e que aqui pavimentaram o sucesso que as torna inesquecíveis. E citei muitas delas. Evidentemente que vou cometer injustiças por omissão, por esquecimento, de alguns nomes tão ou mais importantes quanto os citados. Agora, não há como deixar de incluir, entre os já citados, o professor e guarda livros Moacir de Menezes, lagunense, um dos mais graduados funcionários da velha Sociedade Carbonífera Próspera S. A. Frederico Minatto, italiano, um dos homens economicamente mais destacados da cidade, na sua emancipação. Foi seu primeiro tesoureiro e, na sua casa, foi instalada a primeira prefeitura do município. Conselheiro da segunda legislatura, Maximiliano Gaidzinski, de Cocal, Urussanga, Júlio Gaidzinski, de Morro da Palha, Tubarão, era irmãos, ambos de profissão sapateiro. O primeiro virou ceramista e de ceramista um dos maiores industriais da indústria de pisos e azulejos. O segundo, seu Júlio, comerciante fundador da Jugasa, uma das mais longevas – se não a mais – do nosso município.
Moacir de Menezes, Frederico Minatto, Maximiliano Gaidzinski e Júlio Gaidzinski vieram para tentar vencer na vida, e Criciúma os acolheu de braços abertos permitindo que fossem o que foram e nos deixassem o legado que pósteros reconhecemos. Até por causa disso não há como não amar este orgulho de cidade!