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Crescimento que faz mudar endereços

Há 30 anos na mesma rua, residência no Metropol passou do número 610 para o 1382

Por Bruna Borges Criciúma, SC, 26/02/2019 - 08:08
Bairro Metropol, onde ocorreu a mudança reclamada / Reprodução / Google Maps
Bairro Metropol, onde ocorreu a mudança reclamada / Reprodução / Google Maps

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Há mais de 30 anos a Rosanea Jorge Machado mora na mesma rua, no Bairro Metropol, em Criciúma. Desde o início, o número da sua casa era o 610, mas há aproximadamente sete meses ela e o marido começaram a notar que algumas correspondências não estavam mais chegando e estranharam a situação. 

“Começou a não vir conta de telefone, fatura do cartão de crédito e a nossa sorte é que um dos carteiros nos conhecia pelo nome e veio até aqui entregar uma conta. Ele nos disse que o número 610 não era mais na nossa casa, era em uma casa lá na Vila São José. Ele nos disse que nós tínhamos que ir até a intendência do Rio Maina para trocar o número da casa”, conta Rosanea.

De 610 para 1382

A partir da informação do carteiro, o marido dela procurou a subprefeitura do Distrito de Rio Maina e, após processos burocráticos, a numeração da residência que há 30 anos era 610 passou para 1382.

“Depois que eles nos deram a folha com o novo número, nós ligamos para as empresas de telefone, de cartão de crédito, para as empresas que enviam as contas para cá e atualizamos a informação”, relata.

“Mas foram alguns meses sem saber o que estava acontecendo e nesse tempo nós ligávamos para pedir para mandar por e-mail ou eles nos mandavam o código de barras e a minha filha paga por aplicativo. Mas ninguém nos avisou que tinha sido trocado ou que nós precisávamos trocar”, complementa. 

Reorganização sai do papel

Essa mudança nas numerações dos endereços dos imóveis de Criciúma é, segundo o chefe da Divisão de Fiscalização Urbana (DFU) da Prefeitura, Adriano Batista da Silva, um processo que ocorre com frequência e que tem relação com o crescimento e a consequente necessidade de reorganização da cidade. 

Quem faz o pedido de mudança são os Correios. “A pessoa é notificada pelos Correios e, a partir dessa notificação, ela precisa procurar a Prefeitura e protocolar um pedido de revisão de número na DFU. A situação será analisada por nós e, se for o caso, a numeração será alterada de acordo com a legislação e utilizando um sistema que é específico para esse caso”, explica Silva.

O que ocorre, segundo o chefe da DFU, é que muitos dos números foram colocados por conta própria ou há muito tempo, e isso dificulta o trabalho dos Correios. “Por exemplo, a lei diz que a rua tem que ir do início ao fim, com os números crescentes. Mas acontece de uma residência estar no fim da rua e ter numeração 10. É uma situação complicada para os carteiros”, afirma.

Alteração gratuita

O responsável explica que, nos casos em que a pessoa não foi notificada pelos Correios, mas não está recebendo a correspondência, a orientação é procurar uma agência para saber se existe o pedido de revisão de número para o seu imóvel. 

Da mesma forma, aqueles que têm a numeração alterada devem atualizar o endereço nos Correios e também com as empresas das quais aguarda receber correspondência. Não é necessário o pagamento de taxa para fazer a alteração. 

“Os Correios querem adequar o sistema, chegar em uma rua X e saber que ela vai começar em um número, ir crescendo e chegar a uma numeração final, achar o endereço certo. Antigamente não se tinha muito controle, as pessoas colocavam números por conta própria, mas hoje o controle é rígido”, pontua Silva. 

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