Criciúma é alvo da Operação Opulência, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa responsável pela prática de crimes de extorsão, formação de cartel, ocultação de bens e agiotagem em Rio Grande do Sul. Além de traficar drogas, o grupo domina o comércio de botijões de gás, intimidando pequenos comerciantes a comprarem o produto da facção e praticarem preços tabelados sob pena de terem seus veículos depredados e suas vidas ameaçadas.
A Operação Opulência foi deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), além da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), nesta quarta-feira (28). Também há apoio da Brigada Militar, Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Receita Estadual, Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Gaeco/MPRJ.
Estão sendo cumpridos mandados judiciais, inclusive de prisão, em seis cidades do Rio Grande do Sul, além de Criciúma e no Rio de Janeiro. A operação conta com 370 agentes; 30 do MPRS, 225 da Polícia Civil gaúcha, 60 da Brigada Militar, 50 da Susepe e cinco auditores fiscais da Receita Estadual.
Pelo MPRS, estão em Rio Grande o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Luciano Vaccaro; o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Júri, Marcelo Tubino; o coordenador do Gaeco, André Luis Dal Molin Flores; e o promotor de Justiça do Gaeco – Núcleo Região Sul, Rogério Meirelles Caldas. Também atuam na ofensiva os promotores de Justiça João Afonso Silva Beltrame e Flávio Eduardo de Lima Passos.