Tubarão e Chapecó são alvos da Operação Penalidade Máxima, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na manhã desta terça-feira (18). Segundo a Rádio Chapecó, as investigações, lideradas pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), apuram a manipulação de jogos no futebol brasileiro.
São cumpridos dois mandados de busca e apreensão, um em cada município.
Relembre o caso
O Ministério Público de Goiás deflagrou a Operação Penalidade Máxima para investigar um esquema de manipulação de resultados de partidas da Série B do Brasileiro de 2022. De acordo com o GE, entre as partidas suspeitas, está a vitória de 2 a 0 do Criciúma em cima do Tombense (MG).
O envolvido no esquema nesta partida seria o zagueiro Joseph, do Tombense. De acordo com as informações apuradas na investigação, que teve início em uma denúncia do Vila Nova (GO), o esquema consistia em jogadores pagos para cometer pênaltis ainda no primeiro tempo das partidas, interferindo, além dos resultados dos jogos, em outros tipos de apostas esportivas.
Cada atleta envolvido ganharia ao todo R$ 150 mil no esquema. O prejuízo aos apostadores é estimado em R$ 2 milhões. Além de Joseph, também são acusados de participar do golpe, o meia Romário, ex-jogador do Vila Nova, o volante Gabriel Domingos, também do time goiano, que teria emprestado a conta bancária para receber o adiantamento do esquema, e o lateral Matheusinho, que estava no Sampaio Corrêa (MA).
*Matéria atualizada às 11h10 após nota oficial do Ministério Público de Goiás afirmar que Criciúma não está entre os municípios que receberam o Gaeco.