Cidades da região sul de Santa Catarina começaram a se mobilizar após o atentado em uma creche em Blumenau. A contratação de um especialista em segurança e a criação de um protocolo municipal de segurança escolar está na pauta em Cocal do Sul.
“Isso é prioridade nossa para sair do achismo, a ideia vem desde câmeras de segurança, mas quem monitora? [Pensamos na] criação de uma sala onde tem as imagens das escolas e o acompanhamento em tempo real”, explica o prefeito da cidade, Fernando de Fáveri.
Botão de pânico e segurança armada estão entre as possibilidades do município. “Teve uma empresa que deu o valor de R$ 10 mil por segurança armado. Tenho 12 escolas da rede municipal mas não posso esquecer das ações em escola do estado e particular, temos que fazer como um todo”, comenta o prefeito.
Audiência pública em Criciúma
O vereador de Criciúma, Obadias Benones, vai realizar uma audiência pública no próximo dia 27, às 19h, para falar sobre a segurança na rede municipal de ensino.“É para discutir o que podemos melhorar e onde conseguimos chegar, porque daqui a pouco pode acontecer no nosso quintal. Recebi ligações de pais preocupados e decidimos fazer uma conversa em uma audiência pública”, destaca Obadias.
A audiência terá a participação de presidentes de bairros de Criciúma, da Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria de Educação Municipal. “É ouvir com sabedoria e alinhar o que tiver que ser feito e evitar problemas sérios que podem ocorrer na nossa cidade”, complementa o vereador.
Polícia Militar e a segurança nas escolas
Diariamente, a Polícia Militar de Criciúma com o projeto Rede de Proteção Escolar está realizando rondas nas escolas do município. “Temos uma grande preocupação com o ambiente escolar, é um ambiente que temos uma atenção e com esse projeto são rondas com permanência no local, faz parte da nossa rotina diária”, explica o comandante do 9° BPM, tenente-coronel Mário Luiz Silva.
O governador Jorginho Mello anunciou a contratação de um segurança armado para as 1053 escolas estaduais do estado. “Acredito que a logística será na contratação de outros profissionais porque nosso efetivo seria inviável a permanência de forma integral nas escolas”, complementa o comandante.