Criciúma e Tubarão estão entre as nove cidades catarinenses que recebem obras de ampliação da rede de distribuição de gás natural. Além delas, Balneário Camboriú, Blumenau, Brusque, Florianópolis, Itajaí, Pouso Redondo e São José, são beneficiados. Com a ampliação das redes, a SCGÁS espera iniciar o fornecimento de gás natural a mais de 680 clientes entre unidades residenciais, indústrias e estabelecimentos comerciais. Ao todo, serão implantados cerca de seis quilômetros de rede no período.
A iniciativa faz parte de um pacote de obras da Companhia. Até o final do ano, a SCGÁS projeta investir mais de R$ 60 milhões para implantação de 80 quilômetros de rede. Nos próximos quatro anos, o Plano Plurianual de Negócios contempla mais de 500 quilômetros adicionais de rede de distribuição, com foco na interiorização da oferta do energético no território catarinense. Entre as obras, destaca-se o trecho de Pouso Redondo à Ponte Alta, que faz parte do Projeto Serra Catarinense, o maior de expansão de redes em curso no país.
As obras em execução utilizam o método não destrutivo, sem abertura de valas, com o objetivo de gerar o menor impacto nas vias e nos pavimentos existentes. “Fazemos um furo a cada 100 metros, aproximadamente, e implantamos a rede de distribuição de gás natural por baixo da via de rolamento, com uma máquina de furo direcional específica para esta finalidade, monitorando seu traçado através de uma sonda que possibilita preservarmos as demais infraestruturas existentes no subsolo”, explica o engenheiro Carlos Caram, fiscal nas obras de Balneário Camboriú. Na cidade, as obras têm o objetivo de conectar novos condomínios residenciais, fruto de parcerias firmadas com as principais construtoras no município. Atualmente, quase 16 mil unidades residenciais são abastecidas com gás natural no Estado.
Além das obras nos centros urbanos, a Companhia está executando obras de reposicionamento da rede na BR-470, em razão da duplicação da rodovia. O engenheiro Rodrigo José Schappo, que atua na fiscalização deste trecho, pontua que a obra é de grande porte e é executada de modo a não interromper o fluxo de gás natural, ocorrendo com a rede em funcionamento. “São obras que exigem muita técnica, pois transferimos a operação para uma rede nova, sem a necessidade de parar o abastecimento dos clientes, ou seja, o fluxo de gás natural se mantém contínuo e ininterrupto”, explica Schappo.