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Criciúma fará testes aleatórios para entender avanço da epidemia na cidade

Serão testadas 500 pessoas no município, em estudo semelhante ao aplicado pela Universidade Federal de Pelotas, que virou referência nacional

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 20/04/2020 - 10:28 Atualizado em 20/04/2020 - 10:30
Foto: Divulgação
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A prefeitura de Criciúma aplicará 500 testes rápidos de coronavírus, a partir desta segunda-feira, 20,  de forma aleatória no município. A ideia vai ao encontro do projeto elaborado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), que testou 4 mil gaúchos para entender o avanço da epidemia em solo gaúcho. A medida em Criciúma conta com o apoio da Unesc e a coleta deve ser concluída até a quinta-feira.

"Com esses testes aleatórios, sem saber se a pessoa teve gripe ou não, vamos saber quem está assintomático e quem foi sintomático. Com essa pesquisa teremos a condição de fazer a avaliação de Criciúma, científica, técnica e aprovada pelo comitê da Unesc", explicou Acélio Casagrande.

Nesta segunda-feira, o reitor da UFPel, Pedro Curi Hallal, falou à Rádio Som Maior sobre o projeto da Universidade de testes em território gaúcho, que teve a primeira amostragem de que há oito vezes mais contaminados no Rio Grande do Sul do que os dados oficiais. Segundo o reitor, esses números podem auxiliar na construção de políticas públicas no combate à Covid-19.

Entender o nível de contaminação em cada região é importante neste sentido. "O objetivo maior é a questão de trabalhar com o indicador, vamos entender o nível de Criciúma em relação ao número de Covid-19. Será na cidade inteira, a secretaria de Obras forneceu um grupo colocado neste projeto, um percentual de bairro e região. É uma pesquisa com identificação de rua, bairro, toda cidade e idades serão contempladas", esclarece Acélio.

O secretário de Saúde de Criciúma confirma que a pesquisa da UFPel é semelhante com a que será realizada no município. "Talvez até melhorada em cima do que vimos lá, na questão de não deixar fora determinados grupos, pessoas e idade. Talvez consigamos fazer um pouco mais, mas tem semelhança sim", apontou Acélio.
 

Tags: coronavírus

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