Passada a lua de mel após título histórico do Campeonato Catarinense, agora, o Criciúma está focado em um objetivo: o acesso à elite nacional. O primeiro passo é o confronto deste domingo (16), contra o Tombense, às 11h, no Estádio Heriberto Hülse.
Os comentaristas do Timaço Som Maior, Alex Maranhão, João Nassif e Niltinho Rebello avaliaram o elenco do Criciúma para a disputa da Série B e explicaram se consideram, ou não, o clube favorito ao acesso da Série B do Brasileiro.
Para o comentarista Alex Maranhão, pelo trabalho que vem fazendo desde o ano passado e a consistência, o título estadual foi a coroação do bom trabalho feito por todos no clube. “Isso dá direito aos torcedores de sonharem. O Tigre entra como um dos seis favoritos ao acesso”, afirma.
O Criciúma foi pontual nas suas inserções no mercado, trouxe Marquinhos, Vizeu, atletas da Série A mas acho que pelas características da equipe e exigência da Série B, faltou um ou dois jogadores de velocidade que atuam pelo lado do campo”, explica Maranhão.
Já para João Nassif, o Criciúma, apesar de ter todas as ferramentas necessárias para subir à Série A do Brasileiro, ainda é cedo para cravar o acesso.
Precisamos saber o nível dos adversários, as primeiras rodadas poderão indicar isso. O Criciúma está se reforçando e com condições plenas de brigar pelo acesso. O time buscou onde precisava, acho que por enquanto é isso aí. Não vejo necessidade de mais gente, a sequência de jogos vai determinar se vai precisar ou não de novos reforços”, afirma Nassif.
Niltinho Rebello acredita que o Criciúma é um dos favoritos, porque chega com time pronto e com reforços importantes para a maratona de 38 jogos. "Como esse ano não teremos os considerados grandes do futebol brasileiro disputando a Série B, é justo que a torcida sonhe com o acesso. O título seria a cereja do bolo”, opina.
Na minha opinião, ainda faltaram reforços para o ataque, jogadores que atuam pelos lados. Hoje, no plantel, até temos atletas que têm essa característica, como João Carlos e Alexandre Tam , mas eles não conseguiram dar a resposta que o time precisava durante o Catarinense", acrescenta Niltinho.