Criciúma, futura terra de festivais

O Auditório Ruy Hülse lotado, as 54 inscrições que resultaram em 54 canções inéditas saudando a cidade e a grande repercussão da primeira edição do Festival Uma Canção para Criciúma motivaram um anúncio aguardado na noite deste sábado, 16. "Vamos, com os nossos parceiros, fazer mais e novos festivais de música popular brasileira", disse, a certa altura do evento da noite passada, o presidente da Fundação Cultural de Criciúma (FCC). "Esse sucesso confirma que temos muitos talentos aqui", emendou Julio Lopes.

Os parceiros - Unesc, Rádio Som Maior e Governo do Município -, também confirmaram a disposição de continuar apoiando o evento, que ganhará novas versões com outras roupagens. "Esse grande sucesso aqui, no nosso espaço, nos deixa cientes do quanto temos de cultura na nossa Criciúma e do quanto a Universidade precisa exercer esse papel, de provocadora e de espaço da nossa cultura", frisou a reitora da Unesc, Luciane Ceretta.

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"Criciúma é uma cidade cultural na sua essência, mas que precisa de provocadores, precisa de animadores. E o Julio (Lopes, presidente da FCC) e a sua equipe fizeram esse grande trabalho que deu tantos resultados", comentou o jornalista Adelor Lessa, diretor da Rádio Som Maior. "Para nós, do governo municipal, esse trabalho da FCC serviu para evidenciar nossos artistas e estamos com a certeza de que esse é um caminho sem volta. Parabéns a todos os envolvidos", enalteceu o secretário Celito Cardoso, da Fazenda, que representou o prefeito Clésio Salvaro no evento da noite deste sábado.

O caminho

O festival começou com 54 participantes. O corpo de sete jurados teve a responsabilidade de ouvir todas as composições, analisar as letras, músicas e o desempenho dos intérpretes. "Foi um trabalho bastante minucioso", afirmou o maestro Joel de Oliveira, que presidiu o júri. Da primeira fase, foram eliminadas 18 canções, restando as 36 semifinalistas que se apresentaram nas três noites de audições na Unesc.

"Esse festival, para nós, foi muito importante. Abriu um grande espaço, nos deu mídia e a oportunidade de mostrar o nosso trabalho", comemorou Diego Pavei Damazio, campeão do festival com a canção "Eu sou daqui e não abro mão". Chamou a atenção, durante a apresentação dos campeões, a interação entre os participantes. Cada um dos primeiros colocados convidou outros também premiados para cantar juntos as suas músicas. Na final, Diego compartilhou a sua canção com o vice-campeão Zedequias Senado, com o terceiro colocado Márcio Domingos - autor também da melhor letra - e o melhor intérprete do festival, João Paulo de Costa.

Os premiados estarão reunidos no próximo dia 22, sexta-feira, na Rádio Som Maior, para uma edição especial do Programa Adelor Lessa com o balanço do evento.

Os campeões e seus prêmios

Primeiro lugar: Diego Pavei Damázio - R$ 7 mil

Segundo lugar: Zedequias Senado - R$ 4 mil

Terceiro lugar: Márcio Domingos - R$ 2 mil

Melhor intérprete: João Paulo de Costa - R$ 3 mil

Melhor letra: Márcio Domingos - R$ 3 mil

Melhor torcida: Amanda Palheta - R$ 1 mil