Para fomentar o desenvolvimento econômico de Criciúma, a área de 59 mil metros quadrados onde funcionava a empresa Cecrisa, no Bairro Nossa Senhora da Salete, será utilizada para a implatação de indústrias. No entanto, a compra do pavilhão pelo Município encontra dificuldades por conta de problemas na documentação. O assunto esteve em pauta durante a entrevista com o prefeito Clésio Salvaro na Rádio Som Maior, ouça abaixo:
De acordo com o prefeito, foi acertado o valor de aproximadamente R$ 9,6 milhões na compra com Celesc, que tem a posse do imóvel. "O problema é que aquela propriedade era de um grupo empresarial de Criciúma que foi dado em dação de pagamento [acordo] ao Governo do Estado, que negociou aquilo com a Celesc, que tem a posse, mas ainda não tem a propriedade. A propriedade está em nome do Governo do Estado", explica.
Desta forma, o Município não consegue comprar o imóvel enquanto a documentação não estiver em dia. "É uma questão de ajustes de cartório. Certamente, terá que mandar um projeto de lei para a Assembleia Legislativa para liberar a matrícula daquela propriedade. Porque ali era uma matrícula única que teve vários desmembramentos", comenta o prefeito.
"O pavilhão que era da Cecrisa, a parte produtiva que o Município já adquiriu a posse, mas ainda não a propriedade. Tem uma outra fração de terreno onde funcionava a Secretaria de Desenvolvimento Regional, onde tem outros serviços do estado. Aquela parte não está nessa negociação", conclui.