É celebrado em 1º de dezembro o Dia Mundial de Luta contra à Aids. De acordo com números da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC), o número de casos vem aumentando desde 2014. O índice de infectados, com idades entre 20 e 34 anos, saltou de 757 para 1.080. Em 2016 foram registrados 1.974 casos de HIV.
Os índices mostram uma ampliação nos diagnósticos, porém, comprova que a maioria das pessoas ainda não tomam os devidos cuidados. Segundo levantamento do Ministério da Saúde, em pesquisa com jovens de idade média de 20,6 anos, apenas 51,5% disseram utilizar camisinha rotineiramente, e somente 41,1% fizeram na última relação.
A maioria dos novos casos registrados em 2016 envolve pessoas da faixa etária entre 35 e 49 anos, com 578, houveram 92 casos para jovens de 15 a 19 anos. A Grande Florianópolis lidera o ranking, com 517 casos no último ano.
HIV e Aids
Nem todos os infectados pelo HIV desenvolverão Aids, por outro lado, podem transmitir a doença. O problema pode levar até 10 anos para apresentar sinais. O número de pessoas com Aids em 2016 foi o menor da última década em Santa Catarina, com 1.600 casos, também foram registrados 515 óbitos.
O estado apresenta a segunda maior taxa de detecção de casos do país (casos/100 mil habitantes). São 31,9 casos nesta proporção, ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul. Em Criciúma foram 39,6 novos portadores em 2016.