Quase um ano depois, acidentes continuam acontecendo no cruzamento da Rua São José com a Barão do Rio Branco, no Centro de Criciúma. Em 23 de novembro de 2022, a reportagem do Portal 4oito recebeu reclamações de um morador das proximidades, Luiz Carlos Milioli, e entrou em contato com a Diretoria de Trânsito e Transportes (DTT). À época, o órgão não tinha ciência da situação, mas se prontificou a resolver o problema.
Na última quarta-feira (6), Luiz registrou mais um acidente no cruzamento. “Quase um ano e nada foi feito para evitar esses acidentes. Foi grave, mais uma vez. Até quando a DTT vai deixar isso acontecer?”, questionou. O morador explicou que, quem está subindo pela Rua São José, é pego de surpresa pelo veículo que chega pela Rua Barão do Rio Branco. Este acaba invadindo a Rua São José sem parar.
Em agosto, o morador abriu um protocolo na DTT pedido para que coloquem uma faixa elevada ou algo que reduza os acidentes. “Até agora nada”, disse. Para ele, a sinalização atual do cruzamento não é suficiente para evitá-los.
“É mais por uma questão de conscientização”
Segundo o diretor da DTT, Gustavo Medeiros, a sinalização no local está em dia e é renovada periodicamente. Para que uma faixa elevada fosse adicionada às ruas, é preciso um estudo técnico aprofundado e elaborado. Além disso, o profissional frisa que a maioria dos acidentes é causado por irresponsabilidade.
“Acidentes ocorrem em qualquer local da cidade, quem está no trânsito corre esse risco de acontecer um acidente todos os dias, seja por culpa do motorista ou um terceiro”, frisou Medeiros. “Hoje, a rua São José está toda sinalizada, pintada, os cruzamentos estão sinalizados indicando para ‘parar’. Mas se os motoristas não se respeitam entre si, acontecem acidentes”, completou.
O diretor da DTT assegura que a sinalização do local está correta, com semáforos, placas, pintura e avisos na pista. “Ali é um morro e, ao mesmo tempo que é seguro, ele é perigoso. Um veículo que vem em alta velocidade, não consegue frear a tempo e, em vez de ajudar, acaba prejudicando. Cabe a consciência do motorista de quando ver uma placa de ‘pare’, parar. Mas eles não param, infelizmente, essa é a realidade”, salientou.