Pioneiro entre os municípios da Região Carbonífera, o programa Jogue Limpo com a Cidade, já vem sendo procurado por moradores. A iniciativa do Governo Municipal de Criciúma, por meio da Fundação de Meio Ambiente (Famcri), tem o objetivo de incentivar a reciclagem e a separação correta do lixo para os mais de 217 mil habitantes do município. Atualmente, apenas 40% dos resíduos recolhidos na ação da coleta seletiva são aproveitados, os outros 60% são descartados por corresponderem a materiais não-recicláveis.
O cidadão que aderir ao programa poderá reduzir a Taxa de Coleta e Destinação de Resíduos Sólidos (TCDRS) em até 50%. A orientação é que cada tipo de material seja depositado limpo individualmente em sacolas e dirigido a um dos 13 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) que já se encontram em funcionamento. Estão situados nos Parques das Nações Cincinato Naspolini, dos Imigrantes e Municipal Prefeito Altair Gudi e nas Intendências do Rio Maina, Santa Luzia e Quarta Linha.
No local, o coletor irá pesar, verificar e informar o valor dos itens. “Nós deixamos cadastrado no sistema para ter um controle absoluto de que todos os materiais coletados sejam dirigidos ao local de destino, o Econponto”, destacou o gerente do Ecoponto e gestor do projeto, Dhido Serafim. Caso o morador atinja um valor além do que precisa para receber os 50% de desconto, o restante ficará acumulado para a próxima cobrança. É possível acompanhar o próprio saldo e outras informações pelo aplicativo 5R, disponível na App Store e Play Store. Para isso, basta se cadastrar com o número do imóvel.
Ecoponto
Os resíduos serão destinados ao Ecoponto, onde existem duas cooperativas responsáveis pelo reaproveitamento dos materiais que servem como matéria-prima para um novo produto. A intenção é que o município consiga reciclar 200 toneladas de lixo por mês.
Atualmente, os catadores que trabalham no local, precisam separar cada resíduo para identificar se pode ser reutilizado ou não. Os lixos recicláveis que são descartados incorretamente, como por exemplo, com restos de comida, perdem a serventia e precisam ser jogados no aterro aumentando ainda mais os custos do serviço. “Dessa forma, será positivo não só para o meio ambiente, mas também para a encomia da nossa cidade, principalmente o trabalho dos nossos profissionais que perdem muito tempo nessa etapa”, destacou Dhido Serafim