A procura de famílias carentes por cestas básicas nos órgãos sociais da Prefeitura de Criciúma aumentou consideravelmente durante a pandemia de Covid-19. Nesse meio tempo, o município mais do que quadruplicou a quantidade de cestas que são ofertadas mensalmente para moradores necessitados.
De acordo com o secretário de Assistência Social e Habitação de Criciúma, Bruno Ferreira, em janeiro o município empregava 368 cestas básicas na cidade, através das unidades do Cras. Atualmente, esse número é de 1.760 cestas.
“Temos uma demanda de mais ou menos 1,6 mil pessoas que procuraram ultimamente o nosso setor atrás de cestas básicas. Com esse aumento de cestas empregadas, já praticamente atingimos a demanda, mas sabemos que hoje a cesta é pequena. Uma família com quatro, cinco filhos não passa 1 mês com ela, são 15, 10 dias. Alimento nunca é demais”, declarou o secretário.
Pensando em combater essas necessidades no município, no mesmo tempo em que trabalha no enfrentamento a pandemia de Covid-19, Criciúma aderiu a campanha “Vacina contra a Fome”. Idealizada pela Fecam, a campanha consiste na doação voluntária de alimentos de cestas básicas no momento da vacinação contra o coronavírus.
“Isso vai ajudar bastante. As pessoas podem se encaminhar até os postos de vacinação, que tem em quase todos os bairros, assim como no estádio Heriberto Hülse. Pode doar o que o coração mandar, e sabemos que tem gente que não tem condições de doar, por isso não é obrigatório. Mesmo quem não for vacinado, pode ir em um posto de vacinação e fazer a sua doação”, afirmou Bruno.