Ele tem um currículo extenso, que inclui ter sido vice-prefeito de Criciúma e administrar empresa com até 4 mil contribuintes. O Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, recebeu o engenheiro e empresário Carlos Alberto Barata, que falou sobre sua vida e as expectativas para o futuro da nação. Na própria Som Maior, Barata participou do Debate Aberto, entre 1995 e 2000.
"A rádio disciplina as pessoas, são seis no debate. Tu precisa aprender a ouvir e raciocinar rápido", afirmou.
Entre as diversas funções que exerceu, Barata chegou a produzir caminhões, numa época em que as importações dificilmente chegavam ao Brasil, durou até 1991, quando o presidente Fernando Collor mudou as leis de mercado. O empresário também foi proprietário de aviões, que facilitavam as viagens até suas obras.
“Tive diversos aviões. O que importava era o custo benefício, a região de Criciúma era uma das que mais tinha aviões. Eu aprendi uma regra básica, nunca discuta com o seu piloto”, lembrou.
Foi conselheiro do Criciúma, acompanhando todos os jogos no estádio, mas deixou a função nos últimos dois anos. Barata afirmou que jamais aceitaria ser presidente do clube, pois, segundo ele, é uma função muito ingrata. Já a vida política começou em 2000, quando foi vice-prefeito no mandato de Décio Goes.
"Quando eu entrei na política tomei a decisão que iria me afastar das empresas, isso foi em 2000. Fiquei afastado até 2004. É responsabilidade do cidadão participar da vida política da comunidade".
Para ele, os poderes Judiciário, Executivo e Legislativo estão todos no mesmo “balaio”, mas o país deve melhorar. "Precisamos de mudanças, tem muita gente boa nesse Brasil a fora. Mas, não são estimulados a participarem da vida pública", analisou o empresário.
Entre as obras de Barata, uma das principais foi a Plataforma Norte, no Balneário Rincão, construída em 1976. O engenheiro ainda trabalha no local, e também auxilia na recuperação da Plataforma Sul.