Criciumense, religiosa e dedicada as missões sociais. A diretora do Hospital São José de Criciúma, irmã Líbera Mezzari foi para o internato católico aos 17 anos, mesmo contra a vontade do pai, com o objetivo de ser missionária. Mas a vida religiosa à conduziu para outros lados. Primeiro ela foi professora, também foi superior provincial da Igreja Católica no Brasil e conselheira-geral em Roma, capital italiana.
“Embora não tenha feito exatamente o que eu queria, percebi que, diante de Deus, não importa o que a gente faz. Importa como a gente faz. A gente ama aquilo que faz e se torna amável para a gente”, afirmou em entrevista ao Nomes & Marcas deste sábado (29).
A religiosa faz parte da Congregação das Irmãs Escolares de Nossa Senhora (IENS), que foi fundada por Maria Teresa de Jesus Gerhardinger, na Alemanha, em 1834 e está presente no Brasil desde de 1935. “Foi fundada especificamente para a educação de crianças órfãs e pobres depois da Guerra. A nossa fundadora dizia: ‘como irmãs sempre devemos estar contentes e ir até as mais pobres vilas, com o pouco que temos’”, contou.
Na região a Congregação está presente em Criciúma e Forquilhinha. Desde que chegou ao Brasil, a IENS administra o Hospital São José (HSJ) de Criciúma. Naquela época, as irmãs não podiam lecionar e sua única opção para permanecer no país latino-americano era assumir a gestão de hospitais.
“Eram vários hospitais. Este (o HSJ), um em Orleans, um em Araranguá e outro em São Pedro de Alcântara. Quando receberam a notícia que podiam voltar a lecionar, se desfizeram dos hospitais. Só ficaram com esse. Não se sabe o motivo”, esclareceu.
A irmã Líbera está há 12 anos na direção do Hospital São José. Ela contou que a experiência na instituição foi desafiadora e gratificante. O hospital não estava bem. “Conseguimos formar um bons grupos de trabalho e o resultado foi muito positivo. O Hospital foi crescendo. Foram cinco anos de grande trabalho”, relembrou. O principal investimento foi em recursos humanos. A gestão ficou mais profissionalizada.
Confira a entrevista completa: