De novo, escadas rolantes paradas

Todos os dias, Vera Lúcia da Silva utiliza o serviço de transporte coletivo de Criciúma. A pensionista se submete a sessões de fisioterapia no Centro e precisa passar pelo túnel de acesso ao terminal central para retornar à Quarta Linha, onde mora. Mas, nos últimos dias, ela enfrenta um problema: as escadas rolantes de acesso à plataforma dos ônibus está parada. De novo. 

“Quem precisa ir até o terminal para chegar em casa tem que passar pelos túneis, mas nem todo mundo tem condições de subir toda a escadaria”, afirmou, contrariada. “Não posso forçar o braço nos ferros de apoio para subir ou descer e tenho que recorrer ao elevador, que funciona raramente e ainda fica ao lado de um banheiro público que cheira mal”, complementou a pensionista, que também sofre de dores no tornozelo. 

Problema para todos

Vera Lúcia não é a única prejudicada. João Vitor Tavares utiliza os elevadores e escadas rolantes de acesso ao terminal central para vender alimentos aos que por ali transitam todo dia. O detalhe é que o jovem não pode subir a escada convencional, já que utiliza medicação controlada para arritmia cardíaca. “Quem passa por aqui tem que pegar os elevadores, que acabam sempre lotados, atrasando todo mundo”, disse. 

A aposentada Maria José Marques também encontrou problemas com o elevador de acesso ao terminal. “Mesmo que eu só venha ao terminal uma vez por semana, fica difícil utilizar os serviços públicos desse jeito. Procuramos os elevadores e estão sempre cheios ou também fora de serviço”, reforçou. 

Prefeitura explica manutenção

Conforme a Diretoria de Trânsito e Transportes (DTT), responsável pela manutenção do terminal central, as escadas estão paradas por uma revisão periódica do equipamento.
“Estamos fazendo manutenção das escadas rolantes”, confirmou o diretor da DTT, Gustavo Medeiros. Hoje, a empresa responsável e contratada para monitorar as escadas estará com técnicos no terminal. “Eles vão revisar, ver o que precisa de peças para voltar a funcionar e então buscar essas peças”, explicou.