No ano passado, a venda do jogador Roger Guedes movimentou os bastidores do Criciúma. A saída do jogador do Atlético-MG para o Shandong Luneng, da China, rendeu ao Tigre mais de R$ 12 milhões. Neste ano, um novo negócio do futebol pode gerar lucros ao Criciúma. A bola da vez é Gustavo, o Gustagol, atacante do Corinthias, que já começa a ser sondado por grandes clubes da Europa.
Depois de fazer 30 gols na Série B de 2018 vestindo a camisa do Fortaleza, o jogador retornou ao clube paulista e continua vivendo excelente fase. Dos 12 jogos que esteve em campo, o centroavante balançou a rede sete vezes. De acordo com o site Team Talk, a família Pozzo, proprietária do clube, estaria sondando jogadores no mercado brasileiro. Um deles seria Gustagol.
A última vez que o Watford investiu em um jogador do Brasil, o atacante Richarlison, que era do Fluminense, acabou se dando bem. O centroavante hoje na Seleção Brasileira foi comprado pelo Watford por R$ 46 milhões em 2017 e nesta temporada foi vendido ao Everton R$ 223 milhões.
O mercado da América do Sul
Com dinheiro em caixa, a equipe inglesa está se posicionando de novo na América do Sul, com foco principal no artilheiro do Corinthians. Ainda de acordo com o Team Talk, o Watford também está de olho em Lincoln, do Flamengo, e Martinelli, do Ituano. O site até adiantou que nesses dois últimos a família Pozzo estaria disposta a investir R$ 30 milhões de libras (R$ 146,26 milhões) e 10 milhões de libras (R$ 48,75 milhões), respectivamente.
O valor para levar Gustagol não foi definido. O Corinthias, por sua vez, não perdeu tempo e renovou com o atacante até 2022, determinando uma multa rescisória R$ 209 milhões. Os direitos econômicos de Gustavo é dividido em 45% do Corinthias, 35% do Criciúma e 20% do Taboão da Serra.
O Criciúma vem acompanhando as movimentações. “Nos interessa. Ainda não tem nada oficial. Tudo o que sabemos, foi pela imprensa”, garantiu o diretor executivo de futebol do Tigre, Nei Pandolfo.