Com dez dias de governo, uma crise toma conta do PSL a nível estadual. Grupos pedem a saída do presidente Lucas Esmeraldino, enquanto outros desejam que ele continue no cargo. Em outubro o partido elegeu quatro deputados federais: Daniel Freitas, Caroline de Toni, Fábio Schiochet e Coronel Armando. Esmeraldino por pouco não foi eleito ao Senado.
“Não era o que nenhum de nós queria, ter que intervir no PSL, por falta de diálogo. Eu não tenho nada contra o Lucas, mas sim da forma como ele vem tocando, sem ouvir as bases e sem falar com os deputados. Nós quatro federais seguimos alinhados com o governo, uma coisa é o partido e outra é o governo”, afirmou Daniel Freitas, em entrevista ao Programa Adelor Lessa.
Além dos eleitos para a Câmara Federal, outros seis foram eleitos para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Jessé Lopes também foi ouvido pela Som Maior e frisou que uma decisão “nunca vai agradar todo mundo, infelizmente”. Chama atenção que ninguém fala abertamente sobre o que levou a essa rachadura, apenas é citado a falta de comunicação com Esmeraldino.
“Eu tenho uma característica muito forte de ser leal. O Lucas Esmeraldino me convidou lá atrás para eu ser presidente do partido e para ser candidato, então eu tenho uma gratidão pelo Lucas. Particularmente eu não tenho o que reclamar, então não tem porque ser contra neste momento. O meu amigo e parceiro Daniel Freitas tem todo o direito de buscar isso”, afirmou.
Para Daniel Freitas, é preciso que o PSL de Santa Catarina esteja alinhado com o partido em nível nacional. “Eu não vejo outra saída”, afirmou, em relação a destituição do presidente estadual. Já Jessé Lopes é contra. “Eu tenho esse compromisso com ele, mas é um compromisso geral, só espero que depois de tudo isso se resolva”, disse.