Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!

Descobri que tenho câncer de mama. E agora?! (VÍDEO)

Viva Mais reúne três profissionais que falam de temas importantes na luta contra o câncer de mama

Por Clara Floriano Criciúma - SC, 31/10/2017 - 11:59 Atualizado em 31/10/2017 - 14:55

Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp? Clique aqui e entre para nosso grupo

Fechando o Outubro Rosa com chave de ouro, a Campanha Viva Mais reuniu três profissionais de diferentes áreas da saúde para falar sobre temas importantes na luta contra o câncer. Foram ouvidos uma psicóloga que falou sobre as fases de descoberta da doença, um oncologista que falou sobre os tipos mais comuns de tratamento e uma fisioterapeuta que explicou mais sobre o pós-cirúrgico e pós-tratamento.

A psicóloga Flávia Baesso destacou as primeiros reações de quem é diagnosticado com o câncer:

1- Negação: “Não, não é verdade, não é comigo. E aí a gente precisa trabalhar o contrário, de que todo mundo está suscetível a passar por qualquer tipo de situação”, explicou.

2- Raiva: “É uma emoção que se manifesta e a pessoa começa a culpar alguém e expor mais o sentimento de raiva diante da situação”, disse;

3-Barganha: “Depois da raiva começa o processo de barganha. A pessoa começa a orar, pedir pra Deus, independente de religião a pessoa começa a procurar formas de se curar da doença antes de fazer o tratamento”, comentou.

4-Depressão: “É quando a pessoa começa a perceber que ela tem aquilo e precisa aceitar aquilo. E então ela está a um passo de aceitação da doença, quando ela entende que realmente precisa aceitar e precisa ser tratada. Aí ela vai buscar as possibilidades que ela tem para enfrentar a doença”, revelou a psicóloga.

Já o oncologista Marcos Zaccaron falou sobre os tipos mais comuns de tratamento contra o câncer, a quimioterapia e radioterapia. Segundo ele a quimioterapia é um tratamento mais sistêmico que age em todo o corpo. Já a radioterapia é um tratamento localizado. “A radioterapia vai ter um efeito localizado, que seria na mama uma alteração na pele. Em relação a quimioterapia, os efeitos colaterais são conhecidos. Enjoo, vomito, alteração do ritmo intestinal, a pessoa se sente mais fraca”, detalhou.

O oncologista também explicou que o câncer de mama, diferente de outros tumores, tem uma ação hormonal. “Então existe a possibilidade de hormonioterapia em casos de câncer de mama, o que não pode ser feito com outros tumores. Os tumores chamados sólidos, como no caso da mama, próstata e intestino, são tumores que a cirurgia faz parte do tratamento. E as cirurgia em muitos casos é a cura”, revelou.

A fisioterapeuta Marieli Soares Graciano falou sobre o tratamento das sequelas após a cura da doença. Segundo ela, é fundamental que a mulher se observe e encare a realidade. “Muitas vezes ela não está aceitando essa nova imagem corporal. A mulher tem as mamas como áreas muito sexys e um câncer debilita a questão da sexualidade. Muitas mulheres tem essa dor fantasma, sensação de estar ali. Aí depois ela vê que a realidade mudou e ela vai aceitando o novo corpo”, contou.

Segundo Marieli, as mulheres tendem a se esconder e proteger. “Tem mulheres que ficam segurando a mama. Normalmente elas escondem, querem evitar se expor. Tem dificuldade na postura, respiração e autoestima. As mulheres tem que tentar adequar um figurino para que possam se sentir bem”, finalizou a fisioterapeuta.

Copyright © 2025.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito